“Todos deviam experimentar a dor de ser pobre, adoçar o arroz doce com xarope por falta de açucar e leite”, reflete Caló Pascoal


O cantor e advogado angolano Caló Pascoal, recentemente  refletiu sobre algumas dificuldades vivenciadas por várias famílias e destacou a importância do equilíbrio entre as classes sociais.

Foto: Reprodução LinkedIn/Caló Pascoal

Através de uma publicação feita no Linkedin, Salvador Pascoal, “Caló”, frisou que todo ser humano devia ter acesso ao saneamento básico e a formação, tão logo este nasce.

“Não precisamos necessariamente ser mais ricos que os outros, podemos equilibrar e dividir um pouco com quem nada tem. O ser humano devia nascer já com pão, água, casa e escola para o resto da vida e o consumo desses bens devia ser opcional”, destacou.

Por outro lado, ressalvou ainda que, “não precisamos necessariamente viver em uma mansão quando os outros vivem numa casa de lata, miséria extrema, casa de barro e sem condições dignas, isto não pode me deixar feliz, pelo contrário devo chorar diante de tamanha desigualdade social. Falta empatia…administrar e gerir riqueza devia ser para quem tem empatia, para quem chora quando o seu próximo chora, para quem ame crianças independentemente de quem sejam filhos”, ressaltou.

O artista, evidenciou as principais dificuldades das famílias angolanas no que diz respeito a alimentação e completou que todos deviam experimentar ter à mesa algumas refeições comuns em casa de ‘pobres’.

“Todos deviam experimentar a dor de ser pobre, adoçar o arroz doce com xarope por falta de açucar e sem leite, comer pão com óleo de peixe queimado por falta de manteiga, fazer arroz doce com o arroz que restou do balde de kissangua, arroz branco com chá, milho torrado com café ou chá, suportar o calor ou sol ardente de uma casa de chapas de zinco, talvez o mundo seria diferente”, completou.

 


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