“Tenho certeza absoluta que se eu tivesse morrido, iriam partilhar a minha foto”, lamenta Patrícia Pires


Após ter retirado 100% da jarda que mantinha no bumbum e ter criado a campanha “Diga não a jarda”, a modelo e cantora Patrícia Pires, lamenta a falta de apoio no projecto que visa desencorajar as mulheres a recorrerem à esta prática para obterem corpos avantajados.

Patrícia Pires usou recentemente o seu perfil do Instagram, para demonstrar o seu descontentamento pela falta de apoio dos seus amigos e não só, para alavancar o projecto social a qual tem se dedicado desde a sua recuperação. Patrícia destacou que se tivesse perdido a vida durante o processo da retirada da jarda no Brasil, com certeza seria homenageada e a sociedade partilharia as suas fotos, o que lamentavelmente não acontece com a sua campanha.

“Tenho certeza absoluta que se eu tivesse morrido no Brasil milhares de pessoas iriam partilhar a minha fotografia, muito sentidas e dizer que eu era uma grande pessoa. Sobrevivi, estou a lutar pela causa que quase me levou a vida e quase ninguém apoia”, lamentou a modelo.

Uma vez que passou por uma fase complicada, onde teve mais de 30 intervenções cirúrgicas para retirada da jarda que mantinha no seu corpo e ter passado por preparações físicas para atingir a forma natural do mesmo, Patrícia pires sentiu a necessidade de alertar as outras mulheres que recorreram ou pretendem recorrer a tais procedimentos para adquirir um corpo avantajado.

Vale ressaltar que a mentora da campanha do combate a jarda em Angola, partilhou recentemente com os fãs, o apoio e parceria com os Ministérios da Juventude e Desporto, da Saúde, da Justiça, das Finanças, da Indústria e Comércio, entre outras entidades governamentais.

Jarda é um procedimento estético (geralmente aplicação de injeções) inapropriado usado para deixar partes do corpo humano mais avantajadas. Em Angola, vária figuras públicas e anónimas já recorreram ao seu uso e algumas delas  já enfrentaram complicações de saúde por conta disso.

Apesar de apresentar resultados imediatos, os médicos reprovam completamente o seu uso e alertam para as graves consequências que pode causar, com destaque para infeções no sangue e insuficiência respiratória.


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