Sílvio Nascimento aponta soluções para mitigar a sexualização das músicas e danças que deturpam os valores morais


De modo a salvaguardar os valores morais anteriormente conservados pela sociedade angolana, o actor angolano, Sílvio Nascimento, apontou neste domingo, 27 de Fevereiro, algumas soluções para mitigar a sexualização que vem a se registar nas músicas e danças actuais, assim como preservar os 11 compromissos das crianças.

Preocupado com rumo da situação, e com o facto das crianças perderem-se em conteúdos que não são para suas idades, Sílvio Nascimento destacou na sua página do Instagram, que toda sociedade é cúmplice da “doença” que se vive actualmente, pois nada se fez para inverter o quadro.

“As nossas crianças serão sequestradas da própria infância e nós, todos nós seremos cúmplices porque nada fazemos e como uns dizem ‘é problema de cada pai ‘ né ?! Mas esquecemos que vivemos em sociedade e se ela está doente, adivinhem só quem são os pacientes ?”, começou por dizer.

O actor reforçou que já faz algum tempo (três anos) que se abriu um debate a respeito, “chamei a atenção, chamei os ‘bois’ pelos nomes, muitas das páginas, blogs e afins como sempre para assuntos sérios levaram na ‘desportiva’, transformaram um assunto sério em guerrilha de internet e divergência de opiniões e muitas delas de gozo, até carta aberta ao Presidente da República foi feita, entregue às instâncias superiores e ficou sem efeito algum”.

Sílvio sublinhou que uma das maneiras de ‘acabar’ com tais tipos de conteúdos é fazer com que as rádios e as televisões promovam músicas infantis e os promotores musicais coloquem limites em relação aos espaços onde as mesmas serão tocadas.

“Podemos começar por responsabilizar o INAC por não cumprir com os 11 compromissos das crianças dentre eles o direito a infância e aos promotores musicais dar limites de lugares à tocar essas músicas, quanto às televisões e rádios deviam ser estimuladas a promover músicas infantis, mas isso é uma questão de juízo e auto responsabilidade, mas alguém prova que não tem, então nós estamos assim que nem o fim de um filme, estamos a subir letras,” disse.

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