Sharam Diniz divide opiniões ao falar sobre uma futura implementação do inglês no ensino primário e nas escolas públicas


Após a top model angolana, Sharam Diniz, recentemente mostrar-se expectante com um possível projecto de implantação da língua inglesa no ensino de base e nas escolas públicas de Angola, alguns internautas não receberam bem a intenção da modelo e  levantou-se um debate a respeito.

Na sua publicação, Sharam Diniz fala sobre o projecto e os benefícios do mesmo. “Tenho dito. Mas possivelmente num futuro próximo, com um excelente projecto de educação, o inglês passe a fazer parte do ensino primário, também nas escolas públicas e assim todo o mundo vai perceber”, vamos torcer, escreveu a modelo na sua conta do Twitter.

Um internauta repostou a publicação da modelo internacional e apesar de no começo ter concordado com alguns pontos apresentados, explicou que no seu ponto de vista, as línguas natas de Angola é que deviam ser inclusas no ensino primários ao contrário do inglês, o mesmo considerou lamentável o facto das escolas do país supostamente não ensinarem línguas maternas, e para terminar a sua abordagem o jovem questionou se a top model sabia falar alguma língua nacional.

“Minha mana até que falaste muito bem, mas cá na Banda seria mais importante se as línguas nacionais passarem a fazer parte do ensino primário em diante. É lamentável, o teu próprio país não ensina a tua língua materna. Cá vai à pergunta, será que falas uma língua nacional?”, questionou.

Sharam por sua vez, respondeu que não fala uma única língua nacional, mas que se a intenção for acelerar o processo e a economia do país através do turismo ou de qualquer outra área, o idioma falado mundialmente é o inglês, pois segundo a mesma ninguém vai comunicar-se com um estrangeiro através de dialetos.

“Não falo uma única língua nacional, porque pensando de momento se quisermos acelerar o processo… potencializar a economia do país, seja com turismo, seja em que área for, as pessoas no mundo inteiro usam o inglês para se comunicarem… ninguém fala dialeto com o estrangeiro”, frisou.

Um outro internauta entrou no debate, considerando que o turismo não é feito apenas com guias, e que apesar do inglês ser uma das línguas que mais pesquisa, ainda assim, na sua opinião, as crianças do interior da província de Benguela devem ter acesso ao idioma em questão.

“Turismo não se faz só com guias turísticos, mas ok. Mesmo descontando essa parte, no meu caso o Inglês é a língua em que mais pesquiso e leio quando quero aprender algo. As crianças do Cubal também deveriam ter acesso ao mesmo. Claro que há uma questão de prioridades a considerar”, opinou.

 

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