Sem filtros, Titica recorda processo de aceitação que enfrentou: -“Hoje sou uma representatividade involuntária”


Titica, fez uma viagem ao passado nesta terça-feira (25) de Janeiro, e relembrou fases importantes do início da sua carreira, ao destacar que tornou-se numa representatividade para a sociedade angolana.

Em vídeo partilhado no Instagram, Titica decidiu recordar a sua trajectória destacando que parte do que tem hoje, vem do esforço feito durante toda sua caminhada.

“Fui gay desde os meus 7 anos, que a minha mãe me batia quando me encontrasse com bonecas. Vinham os meus tios mandavam dar cambalhotas de uma ponta a outra feito tropa ‘porque tu és homem’. Até já fui a igreja para tentar mudar e ver se foi um espírito de magia negra, mas não era, já tentei mudar muito e não consegui. Em Angola não sou a única, há milhares, existe uma comunidade”, disse Titica em um trecho de uma entrevista concedida ao programa ´I Love Kuduro”.

Na legenda destacou ainda que apesar das lutas, conseguiu se posicionar e ser um pessoa respeitada na sociedade angolana.

“Para ser quem sou hoje é porque sempre fui eu mesma sem filtro, sem pintar quadro, muitas pedras, muitos não na vida, desacreditada, mas graças a Deus consegui me posicionar como alguém na nossa sociedade, sou uma representatividade involuntária e sou respeitada sem bater de frente com ninguém “, lê-se.

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