“Se colocarmos sentados os que foram pagos para um debate, vão conseguir defender com afinco aquilo pelo que supostamente deram as caras”? Questiona Aryovaldo


O conceituado influenciador digital, Aryovaldo, falou recentemente sobre o possível rumo do país nos próximos anos, e levantou questões como viagens para o exterior, enquanto algumas famílias enfrentam pobreza extrema. Oportunamente, questionou se as supostas pessoas pagas para apoiarem determinado partido, teriam bagagem para defenderem as suas escolhas.

Aryovaldo disse que prefere se abster e reconheceu não ter base para dar cara a questões políticas por considerar um assunto sério que não se compara a abrir enquetes no Instagram, ou a caixa de perguntas e respostas.

“Estava aqui a pensar, você já quer entrar no tal poço né? Entra pelo menos por amor, ou com alguma base credível, agora entras mais só por um cadinheiro? Se colocarmos sentados os que foram pagos para um debate, vão conseguir defender com afinco aquilo pelo que supostamente deram as caras? Conhecem os programas eleitorais que foram apresentados? Têm alguma educação política? Eu não tenho mbora base, por isso fico no meu canto! Isso não é enquete do Insta para brincar ou caixinha de perguntas meus “amores”, a revolta das pessoas não é por “apoiarem” (para alguns é mesmo, mas bué bué não), mas sim receberem dinheiro para fingir que apoiam e a arrastar mais um punhado de gente junto”, escreveu.

Através das suas redes sociais, o digital influencer fez menção de um dos factores que assolam vários angolanos, que está relacionado a episódios de pessoas que dependem de contentores de lixo para se alimentarem.

“Mais 5 anos de uns, nas casas de férias, viagens às Maldivas, Dubais e afins, e outros a comerem no lixo, a desigualdade é gritante. Desfrutem do vosso privilégios caríssimos, afinal foi para isso que vocês ‘lutaram’ para continuarem aí né?”, disse.

Outrossim, Aryovaldo destaca que o problema não está na derrota, mas em fazer parte daqueles que escolheram fazer diferente.

“Ninguém deve sentir-se humilhado, nunca foi sobre perder (porque nem isso aconteceu), sempre foi sobre não mais fazer parte disso, não ser conivente, não contribuir, e isso foi feito, orgulhem-se mesmo bué, vocês são mesmo bué inteligentes e ninguém vos pode dizer o contrário”.


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