Sara TikTok, a vietnamita com alma angolana fala do percurso ‘difícil’ de integração em Angola


Conhecida a nível nacional por conta dos vídeos engraçados e da forma peculiar de falar o português, a vietnamita Sara Nguyen, mais conhecida por ‘Sara TikTok’, falou ao AngoRussia sobre o processo de integração na sociedade angolana e o percurso que teve para alcançar o sucesso profissional e pessoal.

A jovem empreendedora, começou a construir os ‘muros’ da sua história no país em 2015, quando chegou pela primeira vez à Angola, aos 18 anos de idade, e logo pensou em trabalhar para ‘sobreviver’ num mundo totalmente diferente do que estava acostumada até se apaixonar perdidamente por Angola.

“A primeira vez que cheguei em Angola o objectivo era só trabalhar como uma mulher normal, ter uma casa, um emprego bom, mas tudo mudou depois que fiquei grávida e dei a luz ao meu filho. Quando o meu filho nasceu eu decidi ir atrás para poder dar o melhor para ele, por isso eu aguento até hoje”, contou Sara.

A “Angolanita” como também é tratada, começou a empreender na área das unhas ao lado do seu parceiro Jack, que fazia tatuagens, num espaço pequeno no Zamba 2, em Luanda.

Agora com um espaço maior que emprega vários jovens angolanos, Sara conta o segrego do seu sucesso e o amor que ganhou pelo país.

“O segredo é persistir, antes era um grupo pequeno, eu trabalhei muito para empresa crescer, meti o trabalho dentro do meu coração, comecei a aprender a fazer tudo, entrei na internet, aprendi como cuidar das pessoas, como pagar salário, tratar um funcionário, ou seja, todo dia aprendo alguma coisa nova. Agora penso que Angola é a minha casa, minha terra. Gosto muito de Angola, tem um ar muito bom, um bom clima principalmente em Luanda, não é muito quente, não muito frio”, disse com maior satisfação. “Quando abri o Vena Grupo comecei com quatro funcionários angolanos e dois vietnamitas, mas era muita confusão, e quando as coisas que planejei não davam certo sempre pensava em desistir, mas para que isso não acontecesse eu tinha de mudar as estratégias até que deu certo”, concluiu.

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