Após uma renhida luta judicial, finalmente Jamie Spears, pai de Britney Spears e seu tutor legal desde 2008, prepara-se para abandonar a tutela da cantora.
Depois de meses de pressão por parte dos fãs de Britney e apoiantes do movimento “FreeBritney“, que sofreu um impulso após o lançamento, em março, do documentário “Framing Britney Speasrs”, e das declarações da cantora em tribunal no mês de Junho, em que descreveu os maus-tratos por parte da família, James Spears admite abandonar a função, sobe alegação que “não acredita que uma batalha pública com a filha sobre a continuação dos seus serviços como tutor seria do interesse dela”.
Já seus representantes legais alegam que “não há nenhum fundamento real para suspender ou retirar o Sr. Spears da função de tutor designado pelo Estado” e levantam dúvidas sobre a visão que, “uma mudança de tutor seria do melhor interesse da Sra. Spers”.
Embora contesta a petição injustificada para sua retirada do cargo, James Spears pretende trabalhar com o Tribunal e o novo advogado da filha para preparar uma transição organizada para um novo conservador. Numa primeira reação, o advogado de Britney Spears, Mat Rosengart, afirma que estão satisfeitos que o pai da cantora e os seus representantes legais tenham admitido que ele deve ser retirado.
“Esperamos prosseguir com a nossa investigação aprofundada sobre a conduta do Sr. Spears, e de outros, nos últimos 13 anos, enquanto se apropriou de milhões de dólares do património da filha. Entretanto, em vez de fazer falsas acusações e atacar a própria filha, o Sr. Spears deve permanecer em silêncio e afastar-se imediatamente”, aponta o advogado.
Jamie Spears tem sido um dos tutores do património e da carreira de Britney e gere, actualmente, tudo que pertence a princesa pop. Em Julho, durante uma audiência, a artista afirmou que queria apresentar uma queixa contra o pai por “abuso de tutela” e considerou o acordo, que lhe retirou qualquer autonomia na gestão da sua vida pessoal e profissional, “uma crueldade”.