Home EntretenimentoFama Nazia Vicente reage as declarações da Ministra da Educação: -“Essa afirmação mostra o quanto nossos governantes ignoram o sofrimento do povo e o futuro da nossa juventude”

Nazia Vicente reage as declarações da Ministra da Educação: -“Essa afirmação mostra o quanto nossos governantes ignoram o sofrimento do povo e o futuro da nossa juventude”

Quem é que deixa um país em paz para dormir sob uma ponte ou trabalhar em condições degradantes?

Por Luzimenia da Silva

A recente declaração da Ministra da Educação, Luísa Grilo, que afirmou que “os jovens que emigraram não fazem falta ao país”, causou forte indignação entre a população e, especialmente, entre famílias que viram os seus filhos deixarem Angola em busca de melhores oportunidades no exterior. Como a criadora de conteúdos Nazia Vicente, que decidiu se posicionar diante de tal enunciação. 

foto:reprodução/instagram/ Nazia Vicent

Nazia Vicente, recorreu às redes sociais para expressar a sua revolta diante da declaração, ao destacar o sacrifício de milhares de pais que, num acto de coragem e amor, incentivaram os filhos a partir para países como Portugal e Espanha.

“Esses pais muitas vezes passam anos sem ver os seus filhos, e é desolador ouvir que eles ‘não fazem falta’. Essa afirmação mostra o quanto nossos governantes ignoram o sofrimento do povo e o futuro da nossa juventude”, afirmou a criadora de conteúdos.

Nazia ainda questiona o contexto em que tantos jovens se veem obrigados a emigrar.

“Quem é que deixa um país em paz para dormir sob uma ponte ou trabalhar em condições degradantes? Isso é reflexo de uma guerra silenciosa – a guerra da sobrevivência”, disse.

A influencer digital lembra ainda, que a presença de imigrantes tem sido fundamental para a recuperação económica de países como Portugal e Espanha, que enfrentaram sérias crises.

“Esses jovens trabalhadores são motores de desenvolvimento, não apenas para onde vão, mas também para os seus países de origem, através das remessas e da formação que adquirem. Os nossos líderes deveriam aprender com essas experiências e valorizar o papel dos jovens no progresso do país, em vez de desconsiderar as suas aspirações e lutas.”

 

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