“Não há palavras para descrever o nível de popularidade que alcançamos nestas paragens nos últimos dois anos”, diz Costa Vilola


O humorista angolano, Costa Vilola, considerado um dos melhores da sua geração, reconheceu nesta quinta-feira, 6 de Outubro, o nível de popularidade que o grupo “Tuneza” alcançou nos últimos anos. 

Foto: Reprodução Instagram (Costa Vilola)

Através de um vídeo partilhado no perfil oficial do Instagram, “General foge a tempo” como é tratado pelo público, destacou que o grupo não tinha noção que ao retratar histórias da guerra em Angola teria impactado outros países, como tem acontecido.

“Não há palavras para descrever o nível de popularidade que alcançamos nestas paragens nos últimos dois anos, sabiamos que somos muito queridos aqui, mas não até ao nível que estamos a testemunhar desde a nossa chegada, há uma das cidades que a seu tempo diremos qual é, até terça-feira dia da nossa chegada cá já tinham 50% da bilheteira vendida, povo super simpático e apaixonado pelo nosso trabalho, pensavamos nós (Tuneza) que ao contar a história da guerra de Angola só impactava os angolanos, mas enganamo-nos os Moçambicanos reveem-se na história que contamos e é o que mais querem ver-nos contar os cotas, as crianças a juventude não nos chamam pelos nomes reais, aqui o Mauro a Tia Bolinha o General e Adão Filipe estão mais famosos do que nós próprios. Obrigado Moz, a vossa parte está feita agora deixem a nossa connosco a partir de amanhã”, destacou.

Foi em 2003 que “Os Tuneza” resolveram assumir a responsabilidade de fazer rir. Inicialmente, apareceram como um grupo teatral, constituído por integrantes do extinto ‘Colectivo de Artes Tuneza’, criado em 1999. Os humoristas passaram a apresentar-se em vários restaurantes e espaços públicos de Luanda. Na TPA, o grupo apresenta o programa ‘Fora de Série’. Em 2006, passam a apresentar o programa ‘Kialumingo’, na Rádio Luanda. No ano seguinte, o primeiro álbum musical do quinteto é publicado, intitulado ‘Humor ao Domicílio’. Em 2008, lançam o DVD ‘Fora de Série’, contendo as dez primeiras edições do programa de mesmo nome.

Actualmente, o grupo está a fazer um tour a nível nacional e internacional com peças temáticas, ligadas à economia, política, vivências e histórias dos angolanos.


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