O empresário angolano, Mi Mosquito, recentemente fez uma viagem ao passado, e relembrou um momento especial vivido ao lado do músico Elias Diá Kimuezo, que marcou a sua carreira enquanto criador de moda e aproveitou para falar sobre gratidão e o privilégio de ter conhecido o “Rei da Música angolana”.
Mi Mosquito, partilhou no seu perfil do Instagram, uma sequência de fotografias em que surge ao lado do músico Elias Diá Kimuezo, durante a edição de 2018 do “Angola Fashion Week”, e fez questão de frisar na legenda que trata-se da sua imagem favorita.
“Esse menino na foto é o Kota Elias Diá Kimuezo, o outro é alguém que no seu olhar se pode ler gratidão, pelo privilégio de ter conhecido e ter feito a oferta deste lindo fato da minha marca Mimo Bespoke ao Rei, foi um desfile cheio de emoções fortes, o tempo passa, mas as memórias memoráveis ficam para história, tal como essas imagens, que de facto falam mais do que milhões de palavras”, escreveu.
Elias Diá Kimuezo, começou a sua carreira artística em 1950, no grupo “Ginásio”, como compositor. Em 1956, apareceu como intérprete e tocador de bate-bate, integrado no conjunto Kizomba, do Sambizanga. Nesta época fundou o conjunto “Dikundus”, constituído por operários fabris, destacando-se como vocalista principal.
No início da carreira, Elias dia Kimuezo ganhou popularidade por usar a língua kimbundu como forma de expressão dos seus sentimentos. Em 1969, foi a Portugal com o grupo Rebita, onde participou de um concurso em Santarém, no qual Angola obteve o segundo lugar.
Na sequência dos êxitos conquistados, Elias liga-se à editora Valentim de Carvalho, com a qual gravou três LP, com destaque para “Etiqueta Angola”, em que participaram Rui Mingas, Teta Lando e Barceló de Carvalho “Bonga” e cinco singles. Nos anos 70 gravou um LP com a editora Rebita e um outro no Brasil. Em 1974, criou um dos maiores grupos musicais da época: o Kissanguela.
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