A apresentadora angolana Mell Chaves, fez chegar aos seus fãs e seguidores, nesta quinta-feira (20), de Janeiro, uma mensagem que desencadeia uma profunda reflexão sobre quem deve ter ou não permissão para entrar em uma casa.
A intervenção da comunicadora começou com uma questão: “Levas todo mundo para a tua casa ou és mais selectivo”?
Eu acredito muito na energia das pessoas. Quando somos mais jovens queremos encher a casa com os amigos, queremos convívio e diversão, levamos a vida de forma leve e despreocupados. Não prestamos muita atenção ao que os mais velhos falam. ‘Nem toda a gente é para trazer em casa'”, disse.
A apresentadora lembrou ainda que os seus pais apesar de gostarem de conhecer os seus amigos também a ensinaram a diferenciar quem deve ou não levar para casa. Mell revelou que ao amadurecer passou a ver o mundo com mais atenção, nas energias, comportamentos e falas das pessoas em sua volta.
“Os meus pais sempre gostaram de conhecer os meus amigos, mas ensinaram também a diferenciar quem devemos levar para dentro de casa. Com o amadurecer começamos a ver o mundo com mais atenção, a reparar nos comportamentos, nas falas e nas energias. Nem toda a gente tem maldade, mas a energia está ali, e se formos ‘abertos’ demais acabamos por receber e deixarmo-nos envolver. E também há sim, gente que tem sim maldade e assim é a vida.
Ao finalizar, Mell também falou de como as pessoas estão mais distraídas e desprotegidas pela despreocupação de manter seus lares mais seguros.
“O nosso lar é como um templo, onde o propósito é cultivar o amor, respeito, empatia e outros bons valores. Estamos mais descontraídos e desprotegidos pela despreocupação e segurança de saber que ali é o nosso espaço. Como saber quem levar? No fundo, no fundo o nosso sexto sentido está lá e nós fechamos os olhos, queremos acreditar que connosco será diferente ou simplesmente nem prestamos a devida atenção. Vamos deixar de conviver? Não falar com familiares, desligar dos amigos, não viver os amores? Vamos continuar a fazer tudo, mas tentar fazer com que as energias estejam em harmonia. Assim como os templos, os nossos lares também são sagrados”, finalizou.
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