Karina Barbosa fala da participação em “Belas e Perigosas” e conta como solucionou as tentativas de violência que viveu


Em entrevista exclusiva concedida ao AngoRussia, a empresária e actriz, Karina Barbosa, falou sobre a sua participação na peça teatral “Belas e Perigosas”, e revelou como deu a volta por cima nos casos de tentativas de violência doméstica que viveu.

Karina Ba fez saber que dar vida a dona “Deolinda” foi mais difícil em relação a doctora “Olga”, um personagem que interpretou na peça “Elas Não Precisam de Homens”, uma produção de “Mentes Fabulosas”. A actriz destacou que gostou do projecto por retratar vários cenários diferentes de agressão contra a mulher, com foco naqueles que por vezes não são considerados como violência.

“Dessa vez foi um bocadinho mais difícil porque a dona Deolinda é bem mais diferente da doctora Olga, de ‘Elas não precisam de Homens’, foi um desafio, tive que fazer pesquisas, tive que fazer a oficina de actores para compor a personagem. Eu gostei muito do projecto porque ele retratava vários cenários diferentes de agressão contra a mulher, alguns até que as pessoas não consideram como sendo agressão, como é o caso do marido que não quer que a mulher trabalhe, dos namorados e noivos que fazem vídeos e fotos íntimas e depois espalham, então é bom para que se consciencialize a sociedade para o que de facto é violência doméstica”.

Questionada se de alguma forma conseguiu se rever nas histórias que foram representadas, Karina destacou que nunca viveu casos de violência doméstica, mas que já enfrentou tentativas que cortou logo de início.

“Felizmente não vivo, nem nunca vivi casos de violência doméstica, mas já tive tentativas e cortei logo o mal pela raiz, mas infelizmente nem todas as mulheres têm a força e a independência financeira que eu tenho, para reagir tão rapidamente. Eu não admiti, num caso dei queixa a polícia, no outro caso separei-me imediatamente”, contou.

Karina ressaltou ainda, que “muitas mulheres não têm o apoio da família, pois, muitas vezes são as mesmas que incentivam estas a aceitarem e aguentarem toda a agressão”. A actriz foi mais além ao dizer: “então eu posso me sentir toda privilegiada, por isso eu tenho uma voz tão activa nessas questões de proteger e emponderar as mulheres, e fazer elas sairem de situações de agressões”.

 

Exit mobile version