Indira Silva fala sobre união entre as mulheres: “temos que ser mulheres que elevam-se umas as outras”


A repórter da ZAP Viva, Indira Silva, de 26 anos, refletiu nesta quinta-feira (28) de Outubro,  sobre a importância da união que deve existir entre as mulheres. Em uma entrevista de perfil enviada ao AngoRussia, a jovem promissora falou sobre a sua carreira profissional  e alguns detalhes sobre a sua vida pessoal.

“Empatia devia ser a nossa palavra de ordem, não só em Outubro, mas sempre. Temos que ser mulheres que elevam outras mulheres, ainda vamos a tempo, basta querer!”, frisou.

1- Ganhou o prémio de “Melhor Repórter do ZAP Viva”, na gala de premiação Globos ZAP, que significado tem este título na sua carreira?

R: Esse prémio não se compara nada que vivi até agora a nível profissional. Tornou-se simplesmente um marco para a minha  pequena carreira. Foi uma porta enorme que se abriu trazendo  várias oportunidades.

2- Se não tivesse sido eleita “Melhor Repórter do ZAP Viva”, na sua opinião quem seria merecedor entre os seus colegas e porquê?

R: Todos os participantes estavam habilitados para ganhar. O ZAP Viva é um canteiro de talento e todos os profissionais da casa têm muita capacidade e habilidade no que fazem nas mais diversas áreas, então, fica difícil dizer quem poderia ser porque realmente cada um deles tinha habilidades para ganhar.

3-O público elogiou imenso a sua performance enquanto apresentadora temporária do “O Momento da Blindada”, a experiência despertou em si o interesse de ter um programa próprio ou prefere continuar como  repórter?

R: A medida que vamos evoluindo ganhamos interesse em fazer as nossas  habilidades evoluírem junto com as oportunidades que aparecem… despertou sim por se tratar de uma etapa nova pra mim e se fosse acontecer eu abraçaria com maior prazer dando sempre o meu melhor, porém, a reportagem ganhou um significado especial na minha vida, como as pessoas conheceram a Indira como repórter e isso mudou completamente a minha vida, então pretendo levar esse título sempre, tornando-me apresentadora ou não.

4- Como lida actualmente com as pessoas que no início da carreira não acreditaram no seu potencial?

R: Com essas pessoas não precisamos exatamente “lidar” precisamos apenas entender que são pessoas e como tal, sujeitos a falhas. Realmente isso entendo de uma forma muito séria e que as pessoas não são obrigado a acreditarem no nosso sonho, essa tarefa é unicamente nossa.

5 -Quem é as suas maiores referências na Televisão angolana?

R: Tenho no coração e como referência todos aqueles que fazem com amor e profissionalismo. A nível nacional, Jorge Antunes de certeza é um  referencial sem igual, cresci a acompanhá-lo na televisão e hoje tenho a oportunidade de trabalhar com ele… Benvindo Magalhães, Stela de Carvalho, Patrícia Pacheco e muitos outros nomes que fazem muito pela televisão angolana.

6- Que mensagem deixas à sociedade e principalmente às mulheres neste Outubro Rosa?

R: Empatia devia ser a nossa palavra de ordem, não só em Outubro, mas sempre. Temos que ser mulheres que elevam outras mulheres, ainda vamos a tempo, basta querer!

7 – Uma vez que já é noiva, que passos pretendem dar enquanto casal apaixonado?

R: Pretendemos seguir os passos normais e constituir família. É o nosso propósito e é o que a Bíblia recomenda.

8 -É notório o carinho que tem pelo casal Blindado (Benvindo e Stela de Carvalho) que relação existe entre vocês fora dos ecrãs?

R: O amor e carinho visto nas telas, não muda para as delas, são pessoas muito especiais pra mim.com eles aprendo todos os dias várias coisas sobre vida pessoal e profissional.

9 -Qual foi a coisa mais estranha que já ouviu falar sobre si desde que tornou-se figura pública?

R: Não me lembro de ter ouvido alguma coisa estranha sobre mim, acredito que os antecedentes e a forma de ser da pessoa acaba ditando o que se vai criar sobre a mesma, sou uma pessoa que não dá muito nas vistas, se calhar por esse motivo nunca criaram ou pelo menos nunca ouvi nada constrangedor.

10-Para além da Televisão, quais são os seus outros talentos?

R: Amo cantar e penso que tem o mínimo para dizer que sei cantar. Tenho muita facilidade em adaptar em várias facetas penso que essa facilidade também pode ser considerado um talento!

11- O que mudou na sua vida, desde o início da sua jornada como repórter da ZAP?

R: Mudou absolutamente tudo. Tudo tudo tudo Sem comentários adicionais.

12- Quem é a Indira fora da televisão e o que gosta ou não de fazer das tarefas de casa?

R: A Indira da televisão e a Indira fora dela, não têm quase que diferença nenhuma. Sou cristã, amiga dos meus e bastante caseira. Nas tarefas de casa, não gosto de lavar a roupa.

13- Todos acabam por ter um sonho meio impossível de se realizar, qual o seu?

R: Impossibilidade é uma palavra limitante. Tenho sonhos difíceis apenas (para a nossa realidade) mas nada que não se pode adaptar e trabalhar duro pra realizar.

14-Que mensagem deixa para jovens que pretendem seguir uma carreira semelhante à sua?

R: Desejo muita força e energia positiva, que continuem atrás da realização dos seus sonhos, sejam felizes e bons no que fizerem. No início pode não ser fácil, mas se trabalharem com muito empenho, dedicação e responsabilidade terão sucesso e certamente serão reconhecidos no ramo, coloquem Deus no início e ele cuidará do fim”.

Indira Silva, nasceu aos 19 de Novembro de 1995, em Luanda, é repórter da Zap Viva a três anos e oito meses. É uma fonte de inspiração e motivação para muitos jovens que sonham trilhar caminho no mundo da televisão como repórteres. Foi descoberta no concurso “diamante bruto” realizado pelo zap viva em 2018, na altura sem qualquer experiência de trabalho equivalente,  a sua força de vontade, empenho e dedicação  no trabalho falou mais alto e permitiu-lhe conquistar o prémio de melhor repórter do canal zap viva na gala globos zap.

 

 

Por: Stela Quilalo

 

 

 

 

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