Após conseguir o aval do Ministério Público português, país onde vivenciou um episódio traumático de uma mulher que ofendeu os seus filhos Títi, Bless e uma família angolana, Giovanna Ewbank adianta que finalmente o caso está nas mãos da justiça e que apesar de ser ainda prematuro, pode se considerar um caminho andado.
Dois anos depois de experienciar um momento difícil num dos restaurantes de Portugal onde uma mulher dizia que os meninos teriam que voltar para África, por considerar que é lá o lugar dos “negros”, o Ministério Público daquele país aceitou a acusação, conforme fez saber Giovanna Ewbank, através das redes sociais.
“Há quase 2 anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após os nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português que prevê punição para discriminação e incitação de ódio e violência. A denúncia não foi aceite, mas nunca desistimos”, explicou.
A actriz brasileira, que na ocasião defendeu os filhos a todo o custo e avançou através de uma publicação feita no seu perfil do Instagram, que “hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou a nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!”.
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Eu nunca estive fora de angola, mas tenho ouvido a dizer que Portugal ñ é tbem grande coisa no contexto europeu.
Se essa portuguesa hoje atreve se dizer que as crianças devem voltar para África porque é aquí o lugar dos Negros. Para mim isso merece uma retaliação urgente.