“Fazer teatro em tempo de pandemia é ser uma heroína”, destaca Solange Feijó


A actriz e Directora-geral da Companhia Artes Sol, Solange Feijó, enalteceu a bravura dos grupos e produtoras de teatro, com destaque a camada feminina que muito tem se esforçado para manter a arte viva, e que mesmo em tempo de pandemia e com recursos limitados arrisca em representar. 

Face aos tempos difíceis que se vive e a limitação dos recursos que afectou todos os sectores, Solange Feijó considerou aqueles que nessa fase se destacaram com algumas apresentações como verdadeiras heroínas, uma vez que os apoios são escassos e muitas companhias ainda estarem paradas.

“Fazer teatro em tempo de pandemia  é ser heroína. Com poucos recursos e apoio que há… então é para aqueles que decidem arriscar, porque muitos são os grupos e as companhias  que ainda estão parados”, frisou.

Solange reforçou que o teatro em tempo de pandemia é incerto, pois não se sabe se o público irá realmente aparecer. “É como se estivesse a investir no escuro e ninguém gosta”. A actriz foi mais além ao caracterizar a si e a todos os fazedores de teatro como guerreiros, pois estão na luta para ganhar ou perder.

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