A multifacetada jovem angolana Aílsa Renata concedeu recentemente uma entrevista ao canal Lifestyle em Português, onde falou sobre a sua vida pessoal e carreira e deixou o público encantado com as palavras que proferiu na ocasião.
No seu dia-a-dia, Aílsa mergulha pelas artes cênicas e pela área do empreendedorismo, dona da marca Be You, a actriz formada em Recursos Humanos chama também atenção pela singularidade dos conteúdos que posta no Instagram, dentre eles looks de saltar os olhos de pessoas apreciadoras de beleza. Na entrevista que concedeu ao apresentador Leomarte, para o programa referido acima, Aílsa emitiu falas que abordaram sobre a liberdade da mulher, a forma como a sociedade lida com mulheres que escolhem viver as suas vidas livres de estereótipos e outros assuntos pertinentes.
“…Tu tens aquela pressão que tu não podes falar sobre os teus sentimentos porque és uma mulher que tem que ser forte e guerreira, toda hora tens que ser forte e guerreira, mas nós não somos, então se te põem naquela caixinha onde tu tens que ser guerreira o tempo todo, mas tu estás a sentir coisas, acaba por criar vários transtornos que afetam a vários níveis e há mulheres que já não recuperam, a sua autoestima, o seu corpo… É importante falar e pedir ajuda”.
Oportunamente, Aílsa deixou claro que é imensa demais para caber dentro de uma caixa de padrões. “Pensam que a liberdade da mulher tem que ser dada por um homem, não percebo, não consigo, não me encaixo, acho que sou imensa para cabar numa caixa, não sou padronizada… Homens inseguros matam mulheres e eu não estou pra isso, a vida é muito curta e tem que ser bonita. Por quê as mulheres devem deixar de trabalhar, se anular e morrer mesmo estando em vida?”
Quanto ao que as pessoas esperam de si, a actriz disse que não pretende agradar ninguém e que vai viver a sua vida como achar melhor.
“As pessoas as vezes esperam que eu me comporte como se fosse uma madre Teresa, não vai acontecer, não vai bebé, eu não tenho pessoas para agradar, eu tenho uma vida pra viver e vou viver ela do jeito que eu achar que tenho de vier”.