Com as emoções a mil para a grande estreia de “Mutu Mbi”, A actriz angolana, Eliane Silva, revelou durante uma entrevista Exclusiva ao AngoRussia, que quase desistiu do filme por conta de uma cena íntima que considerou como uma das mais difíceis de fazer, mas que graças a equipa conseguiu superar este desafio.
Eliane considera a produção como a sua estreia no cinema por ser o seu primeiro longa-metragem, e fez saber que as expectativas são grandes, pois, foi um trabalho desafiador, porém divertido.
“Pois para mim, é basicamente uma estreia no Cinema também, é o meu primeiro Filme longa-metragem, logo, torna o sentimento bem mais profundo, e a ansiedade consome a minha alma. As expectativas são grandes, foi muito desafiador dar vida à minha personagem, embora eu sempre quisera interpretar uma vilã, diverti-me imenso ao vivê-la, a Natula é um amorzinho e foi muito agradável executar cada performance dela, digo que foi uma fase de maturação da minha performance como actriz”, começou por contar.
A mais nova actriz angolana, que começou a dar os seus primeiros passos em 2016, disse que quase desistiu do filme, mas com apoio da equipa e dos colegas conseguiu se sentir mais confortável possível.
“Foram alguns desafios muito bem superados, mas o maior foi uma cena íntima em que foi difícil para mim, ganhar coragem para fazer, quase desisti, mas a equipa toda esteve lá para ajudar-me a, apoiar-me fazer com que corresse da melhor forma e mais natural possível, foi até divertido e engraçado de fazer, eles fizeram com que eu me sentisse o mais confortável possível, pelo que agradeço muito ao Satanha e o Teka Sala, foram super colegas. Era uma cena importante da história do filme, e o meu colega de cena Lélis ajudou-me muito também, a quebrar o constrangimento, para ser uma cena bonita”.
Com tudo, Eliane fez um balanço super positivo, e destacou que, ” é um sentimento de crescimento, solidificação e firmamento do cinema angolano, pois hoje já fazemos parte de grelhas de filmes internacionais constantes das salas de cinema de Angola facto que antes era raríssimo, por isso é um grande passo a favor da valorização da cultura angolana, em particular o cinema. Com esta estreia vamos provar mais uma vez, que é possível sim, fazer-se filmes angolanos bons e de qualidade”.