Céline Dion fala sobre a luta contra a síndrome da pessoa rígida: “É difícil viver cada dia”


A cantora Céline Dion, de 56 anos, falou abertamente sobre os desafios que trava diariamente com recurso à esperança e resiliência, contra a síndrome da pessoa rígida e a sua determinação em um dia regressar aos palcos. 

Foto: Getty Images

Na sua mais recente entrevista a Vogue França, quando questionada sobre o seu regresso aos palcos, Céline disse ser difícil responder a isso agora, porque durante quatro anos diz a si mesma que vai voltar, que está pronta, ou que não.

“É moralmente difícil viver um dia de cada vez. É difícil, esforço-me muito e no dia a seguir é ainda mais difícil. Mas há uma coisa que nunca irá acabar que é a vontade, a paixão, o sonho, a determinação”, garante a artista.

Céline Dion, falou ainda sobre a sua rotina semanal que inclui cinco dias de terapia física, vocal e atlética.

“No início perguntava: porquê eu? Como é que isto aconteceu? O que é que eu fiz? Foi culpa minha?. A vida não te dá respostas. Apenas tens de a viver! Tenho esta doença por alguma razão que eu desconheço”, completa, notando que o seu objectivo é ver a Torre Eiffel novamente.

A síndrome da pessoa rígida é uma condição neurológica autoimune extremamente rara, embora não se conheça a sua incidência exata, estima-se que afecta cerca de uma pessoa em cada milhão. Dois dos seus sintomas mais característicos são a rigidez muscular e os espasmos musculares associados a dor.

Desde o diagnóstico, a família de Céline Dion relatou que os medicamentos não têm proporcionado os resultados desejados, tornando a situação ainda mais desafiadora para a renomada cantora.

Refira-se que a cantora tornou o diagnóstico público em Dezembro do ano passado, tendo cancelado todos os seus concertos na época.

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