A empresária Beatriz Franck, provocou um intenso debate nas redes sociais ao afirmar que o casamento deixou de ser uma prioridade na sua vida e que, quando decidir tornar-se mãe, recorrerá aos óvulos que já congelou.

@ Instagram Beatriz Frank
Durante a sua participação no Fly Podcast, edição desta quinta-feira(03), Beatriz contou um pouco sobre a sua vida pessoal e ddecidiu abordar a respeito das cobranças de casamento e maternidade.
“Eu já casei, eu já realizei o sonho de muitas mulheres vão morrer e não vão ter essa oportunidade, eu casei na igreja e na conservatória, eu vive dez anos de um casamento feliz, meu casamento não começou a ser a mesma coisa, começamos a ter interesses opostos, no entanto, não consegui fazer filho porque eu tinha feito criopreservação de oócitos (congelamento de óvulos) e disse aqui não dá, vamos parar, vais para tua vida e eu vou para minha. No entanto, casar para mim deixou de ser prioridade”, contou.
Ao afirmar que o casamento já não é uma prioridade, Beatriz rompe com uma expectativa social tradicional que ainda persiste em muitas culturas, a de que o casamento é um passo obrigatório antes da maternidade ou mesmo uma meta essencial na vida de uma mulher.
Sobre ter filhos, a empresária destacou: “Agora, filho ok, vou fazer filho. não vou fazer um filho com o pedido da sociedade, com a pressão da sociedade e da minha família… Quando me apetecer fazer filho, quando eu sentir que estou pronta, eu farei filho e se também não sentir que estou pronta, não farei”, disse.
Franck acrescentou que congelou seus óvulos há sete anos e não descarta a possibilidade de recorrer a uma barriga de aluguel, caso decida não realizar a gestação em seu próprio útero.
“Eu tenho os meus óvulos congelados há sete anos. É mesmo porque eu soube que não iria fazer filhos muito cedo”, reforçou.
As declarações de Beatriz foram interpretadas por muitos como uma demonstração de autonomia, planeamento e liberdade pessoal.
A escolha de congelar os óvulos, é uma prática cada vez mais comum entre mulheres que desejam preservar a fertilidade, foi igualmente elogiada por seguidores como um acto de empoderamento.