O rei Carlos III, está a ser bastante criticado, após ser noticiado que dezenas de funcionários da sua antiga residência oficial, receberam o avisado de que os seus empregos estavam em risco.
Segundo a reportagem do jornal britânico The Guardian, os avisos chegaram no meio de um período de transição atarefado, quando Carlos e a esposa Camilla, se mudaram para o Palácio de Buckingham após a morte da Rainha Isabel II, na passada quinta-feira (08).
Diante da situação, o secretário-geral do Sindicato dos Serviços Públicos e Comerciais, Mark Serwotka, manifestou-se publicamente para expressar que a decisão de informar o pessoal sobre cortes de postos de trabalho durante um período de luto é nada menos do que insensível.
“Embora fosse de esperar algumas mudanças nas equipas, pois os papéis em toda a família real vão mudar, a escala e a velocidade a que isto foi anunciado é extremamente insensível”, lamentou Mark Serwotka.
Além do Sindicato, um outro funcionário do rei Carlos III, decidiu se manifestar durante entrevista anónima ao referido jornal e demonstrou a sua insatisfação a respeito do assunto.
“Todos estão absolutamente lívidos, as pessoas ficaram visivelmente abaladas com isto”, disse, por sua vez, um funcionário de Carlos, que falou ao jornal The Guardian sob a condição de anonimato.
Num comunicado, a Clarence House, antiga residência de Carlos, explicou que, após a proclamação do Rei, as operações das equipas de apoio a Carlos e de Camilla cessaram e como exigido por lei, foi iniciado um processo de consulta.
“O nosso pessoal prestou um serviço longo e leal e, embora alguns despedimentos sejam inevitáveis, estamos a trabalhar urgentemente para identificar papéis alternativos para o maior número possível de funcionários”, acrescentou a declaração.
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