De volta à essência, a actriz e apresentadora brasileira Giovanna Ewbank, e seus filhos Titi e Bless são as estrelas da capa da edição de Maio da revista de celebridades e moda “Marie Claire”. Sendo uma ‘mãe coruja’, Giovana abriu o seu coração e falou sobre essa fase que tem vivido com a gestação do seu primeiro filho biológico, do amor e apoio que tem recebido da família, especialmente nesta altura de luta contra o novo coronavírus.
Elegância, charme, cumplicidade e amor, foram os demais ingredientes que Giovanna Ewbank e seus filhos levaram para posar diante das lentes de Bruno Gagliasso, que foi o responsável de tirar todas as fotografias para esta edição, sob direcção de Bruna Castanheira.
Ao longo da entrevista, a actriz falou sobre a actual fase que está viver com a sua primeira gravidez e revelou que não tinha o desejo de ser mãe até adotar a Titi e o Bless, antes disso, congelou os óvulos aos 30 anos, mas que foi surpreendida com a chegada de um novo membro da família.
“Nunca quis ter filho, sempre falei sobre isso… Mas só até encontrar meus dois, a Titi, e o Bless. Havia inclusive congelado óvulos, aos 30 anos. Na época, eu e Bruno decidimos que não queríamos filhos biológicos, estávamos muito bem com a Titi. E que, se fôssemos ter outro filho, seria do coração também. Estávamos muito felizes com essa decisão. Só congelei porque pensei ‘vai que lá na frente mude de ideia’. A gravidez foi uma surpresa e uma loucura. O Bless tinha chegado havia apenas quatro meses. Estava me prevenindo, fazíamos tabelinha, e na semana que descobri a gravidez, iria a São Paulo colocar o DIU. Eu e Bruno ficamos assustados, meio sem reação, sem saber o que fazer”, começou por dizer.
Emotiva, Giovanna contou ainda que seus dois filhos, ficaram muito animados e felizes quando os contou que iriam ter mais um irmão ou irmã, bem como explicou aos dois que o bebé desta vez será branco.
“Eles ficaram tão felizes! A Titi queria muito um irmão da barriga, sempre me pediu. Primeiro queria um irmão do coração, aí veio o Bless. Aí falava ‘agora quero um da barriga’ e eu respondia ‘da barriga acho que não vem, filhota’. A reação foi tão maravilhosa, principalmente da Titi, que fez eu e o Bruno começarmos a curtir também. A gente tinha muito medo em relação aos nossos filhos – um filho da barriga implica ter um filho branco, e os meus são negros. E eles sabem que o novo bebé vai ser branco. Foi a Titi que nos falou: ‘Ele vai ser branco igual ao papai’.Com a segurança que as crianças nos passaram, começamos a entender que cabe mais um filho, que o amor se multiplica, não se divide”, disse.
Ao finalizar, Giovanna Ewbank também contou que a maternidade foi uma surpresa para ela e novamente, continua a surpreende-la no positivo agora que tem de dividir seu amor pelos três filhos, e claro com o marido Bruno.
“Dessa vez, quando descobri a gravidez, liguei imediatamente para minha terapeuta, fazia tempo que não ia – e falei ‘precisamos conversar, e tem de ser agora’. Faço terapia lacaniana e disse para ela: ‘Meu Deus, estou grávida. Como é que eu vou fazer para dividir esse amor, para amar os três igual? Não sei o que fazer, o Bless que também adotado no Malawi, assim como a Titi, acabou de chegar, estou a descobrir o amor dele, ele está a descobrir o meu amor e agora chega esse bebê no meio do caminho. O que faço?’ Mas nessa conversa ela falou uma coisa muito importante: o amor é uma construção, e entendi que cada um tem o seu lugar e o seu momento”.