Anna Joyce se prepara para lançar o novo álbum discográfico intitulado “ANNA” dedicado a si e a sua família. Em entrevista exclusiva ao Angorussia a “Fofinha” falou sobre as expectativas do lançamento, a repercussão do “spoiler” do single “Eu Esperei e sobre a sobre o facto de ser a primeira artista a vender na Praça da Independência em fase de pandemia.
A cantora de 33 anos começou por contar que tem tudo preparado para a venda e sessão de autógrafos das 15 mil cópias da obra “ANNA”, marcadas para os dias 18 e 19 de Agosto, e que sente-se pronta para os shows de apresentação da obra que vão acontecer de 19 à 22 de Agosto, no Luanda Beach Club.
Anna disse que neste álbum se apresenta de uma forma mais madura em termos vocais, e que apesar de ainda não ser o que pretende, consegue ver a sua transformação em relação aos álbuns anteriores. A autora do hit “Pruo” fez questão de dizer que toda essa evolução é fruto da vontade que tem de se superar sempre, pois é muito exigente consigo mesma.
Questionada sobre a venda na praça da independência em período de restrições devido a pandemia, a cantora disse que apesar das limitações sentia que era necessário arriscar, e que o facto dos bancos, supermercados e praças continuarem a funcionar, fez com que a sua equipa achasse extremamente sensato aproveitar a chance que lhes foi dada pelo Ministério da Cultura de provar que é possível os artistas continuarem a trabalhar.
Quanto ao facto de ser uma artista líder de bilheteria, sendo que ao longo de vários meses os seus espetáculos têm os ingressos esgotados horas após os anúncios das datas, Anna Joyce disse sentir-se lisonjeada com esse feito e aproveitou para garantir que não existe segredo nem fórmula para o sucesso, destacando que acha que cada artista tem o seu momento e a responsabilidade da escolha depende inteiramente do público, e que por isso apenas agradece a todos os admiradores pelo carinho.
Quanto à repercussão do “spoiler” do single “Eu Esperei”, a cantora quase já sem palavras disse que não esperava que tivesse a aceitação que teve.
“É surreal. Jamais pensei que um live a ouvir alguns segundos fosse se tornar no que se tornou. Para quem começou a carreira a rochar a sério, foi um pulo enorme lol”.
Em relação a parcerias, Anna contou que esta obra tem a participação apenas da cantora Ary, e frisou que quando se trata de parcerias pensa primeiro na música e depois na voz certa.
Lembre-se que o álbum começou a ser gravado em 2017 e que foram 4 anos de suor e muitas lágrimas, conforme afirmou à titulo de conclusão.