Eliane Carla da Silva revela sonho de contracenar com Tânia Burity e Viola Davis

A actriz angolana Eliane Carla da Silva, que dá vida a personagem de Makiesse na novela “O Rio”, revelou os actores com quem deseja contracenar nos seus próximos trabalhos. 

A viver um bom momento na carreira, Eliane Carla da Silva é a prova viva de que o destino pode levar a lugares inesperados, de assessora jurídica dedicada, a uma actriz aclamada, a sua jornada é um testemunho de talento e coragem, conforme destaca em uma nota submetida ao AngoRussia. A actriz tem o desejo de contracenar um dia com Tânia Burity e Viola Davis, pois essas colaborações reflectem a sua ambição de se desafiar e crescer constantemente como actriz.

Sem nunca ter sonhado em ser actriz, Eliane disse que a sua paixão pela actuação foi descoberta por outros durante uma participação acidental num musical.

“Entrei no musical como parte do coro e, ao substituir as actrizes ausentes nos ensaios, os directores da Disney Brasil disseram-me: Você devia ser actriz, tem jeito para a coisa. Foi aí que comecei a entender qual era realmente a minha sina,” lembra.

A sua determinação e talento levaram-na a buscar formação especializada. Participou numa oficina de actores com o brasileiro André Monteiro, o mesmo preparador de Ísis Valverde e Bruno Gagliasso, ícones da encenação brasileira. Essa formação sólida foi o trampolim que precisava para mergulhar de cabeça na carreira artística.

A actriz, já estrelou em novelas como “Monangambé” e “O Rio”, em filmes como “Preciosa”, “Mutu Mbi” e “Meu Semba”. Cada projecto trouxe novos desafios e oportunidades de crescimento, o que consolidou a sua posição na indústria cinematográfica.

A sua principal paixão na sétima arte dá-se nos filmes biográficos, por conseguir sentir uma conexão profunda ao dar vida a histórias reais, que mergulham nas complexidades e nuances dos personagens históricos.

Para Eliane, actuar é um porto seguro, independentemente do papel, e entre os desafios enfrentados, o mais marcante foi cortar o cabelo para representar um personagem, uma experiência que reforçou a sua disposição para fazer sacrifícios pela arte.