A luta dos fazedores da sétima arte em Angola parece estar longe de chegar ao fim. O actor e apresentador Borges Macula, dividiu opiniões da classe artística ao declarar nesta sexta-feira, 20 de Outubro, que a única solução para o ‘problema’ que enfrentam, é deixar de gritar e criticar a “quem de direito”.
Por meio do seu perfil do Facebook, Borges Macula começou por afirmar que a solução para o cinema angolano está nos próprios fazedores, que muitas vezes com objectivo de ver a área a crescer e desenvolver, chamam a atenção as pessoas de direito, quando têm de continuar a fazer.
“A única solução para o cinema angolano está em nós mesmos os fazedores. Deixemos de gritar e criticar quem de direito”, disse o actor.
Rapidamente, após a publicação, muitos fazedores de arte, com destaque para o cinema e televisão, emitiram as suas opiniões. Entre concordâncias e discordâncias, o actor Raúl Rosário que dá vida ao personagem “Ondjaki”, refutou que os “quem de direito” devem ter a obrigação moral de pelo menos “servir de ponte entre quem tem o dinheiro e quem tem faz acontecer até hoje, sem recursos”. Por sua vez, a actriz Constância Lopes concordou com o parecer de Borges Macula.
Vale lembrar que o cinema tem um papel importante para a transformação da sociedade, pois através dele é possível chamar a atenção para diversas questões e realidades, além de possibilitar a transmissão de valores essenciais para a garantia e promoção de direitos humanos.
Borges Makende Biqui Macula, ou simplesmente Borges Mucula, participou da novela “Jikulumessu” como “Joel Kapala”, “Minha Terra, Minha Mãe” como “Kuntuala/Alexandre Salgado” e “Sede de Viver”. Teve ainda participações na série “Entre o Crime e a Paixão”, e deu vida a “Ismael”, na novela Windek, da Semba Comunicação.
No cinema, actuou nos filmes “A Encurralada” (2007) e “Ilumba de Angola” (2010). Na TPA apresentou os programas “TV Sete Dias”, “A Vida o Planeta” e “Sábado Especial”.
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