O músico e compositor C4 Pedro agora também conhecido popularmente como “King Ckwa” (titulo de um dos seus álbuns), concedeu uma entrevista exclusiva ao AngoRussia em Lisboa, onde resumiu a sua carreira de forma afincada. Dentre os vários temas abordados o artista falou sobre a sua relação com a estrela angolana Anselmo Ralph.
Já é sabido por todos que C4 Pedro começou a sua carreira musical na Bélgica, onde residiu por muito tempo e lá decidiu fazer da músicas sua profissão. Mas, a paixão por cantar vem desde muito novo. Questionado sobre inspiração musical, o autor de “Céu” respondeu.
“Deixo-me levar, inspiração é uma coisa que nós nunca e já mais saberemos explicar, ê algo que vem do momento é muito difícil dizer de onde é que veio… Eu deixo-me levar pelas coisas que vivo, vejo e ouço, se bem que não sou muito de ouvir sou mais de observar. E vou percebendo o que as pessoas gostam e não gostam de ouvir.”
Cantar é o seu maior foco, quanto as dificuldades que tem pelo caminho, C4 considera que o mais difícil é competir com ele mesmo. O Pedro de 2010 foi competindo com o de 2009 e assim vai até hoje. E quando vê que durante um ano está a fazer muito sucesso, ele não celebra, preocupa-se com o ano vindouro, e pensa que terá de superar. Quanto a inspiração, o músico não tem ídolos, é anti-idolatria
“eu sou uma pessoa que corre atrás, de desafios, e quando já não sinto aquele desafio eu quero melhor e procuro outros mercados outros desafios. A minha vida sempre foi assim, por isso é que a minha carreira não é estática”. referiu o músico.
Apesar de músico é no desporto onde C4 Pedro encontra, mais motivação, acrescentou ainda que Angola é rica musicalmente, por isso existem muitos artistas que o impulsionam a fazer mais e melhor.
Sim existem muitos artistas, nós somos muito ricos musicalmente, olha um músico que sempre motivou-me é o Anselmo Ralph, acho que a existência do Anselmo faz me trabalhar muito mais e acredito que é vice-versa isto é valido para todos nós. Eu dei o exemplo do Anselmo mas isto acontece, tem outros artistas que a gente vai observando e dizer eu posso chegar até ali, agora que cheguei aqui eu posso fazer melhor. Eu acho que isto é necessário e se não há isto os músicos acabam por cair na mesmisse e acho que isto é terrível.