Angola vai albergar em 2017 a primeira gala do prémios “Awards” da música dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), de acordo com os promotores da iniciativa Daniel Mendes e o cabo-verdiano Gilyto Semedo.
De acordo com o coordenador Geral dos prémios Angola Music Awards, Daniel Mendes que esteve no último final de semana em São Tomé e Príncipe onde foi recebido em audiência pelo Presidente da República Dr. Manuel Pinto da Costa, o encontro serviu para abordar informações sobre a preparação dos PALOP Music Awards que deverão ser apresentados em 2017, pelos organizadores dos Music Awards de Angola, CaboVerde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, tendo em conta que apesar de a Guiné Bissau estar ainda na sua fase embrionária, para a realização dos “GBMA GuinéBissau Music Awards”, não deixará de fazer parte deste grande projecto de promoção da música e cultura dos PALOP.
“O Presidente Manuel Pinto da Costa disponibilizou-se mais uma vez em apoiar-nos para a preparação e promoção dos PALOP Music Awards. Nesse caso, contamos também com a colaboração de todos os Chefes de Estados dos PALOP, para podermos estar no caminho certo e sincronizados na promoção das nossas culturas e das nossas bandeiras no mundo”, disse.
O projecto foi divulgado na semana passada, em Cabo Verde, por Gilyto Semedo, que confirmou ter sido Angola o país indicado para acolher a primeira edição, seguindo-se agora o grande desafio de angariar patrocinadores. “A gala para premiar os melhores da música a nível dos cinco países vai acontecer em todos os países por ordem alfabética, com a primeira edição a ser realizada em Angola”, anunciou.
Embora os membros da organização estejam engajados a trabalhar, admitiu que tudo depende do entrosamento entre as equipas que estão nos respectivos países.
A gala dos melhores da música dos PALOP ainda não tem um mês definido para a sua realização. Um dos critérios é o vencedor de cada país membro seja nomeado para a gala dos PALOP. Cada categoria vai ter cinco artistas, mais do que os três nas galas nacionais, afim de se formar uma “liga dos campeões dos palcos” dos PALOP.
“É um projecto ambicioso, que todos irão receber de braços abertos porque visa promover os artistas e a música dos PALOP. Também vai permitir uma maior união, facilitando que a nossa música tenha mais espaço na Europa, América e Ásia”, sublinharam os promotores do concurso.