Adele não conseguiu impedir a queda nas vendas de discos nos EUA


Por mais que Adele tenha quebrado recordes com “25”, não foi o suficiente para evitar que as vendas de discos nos EUA diminuíssem em 2015. De acordo com o balanço de fim de ano divulgado pela Nielsen Music, a venda total de discos diminuiu 6,1%  de 257 milhões de unidades em 2014 para 241,4 milhões em 2015. Mesmo as vendas digitais registraram um recuo de 12,5% no ano passado.

O fenômeno já tinha sido observado no fim de 2014, ano que marcou uma queda de 11,2% no número de unidades comercializadas em comparação ao período anterior.

Adele incentivou seus fãs a comprarem um total de 7,4 milhões de cópias de seu álbum, principalmente ao decidir mantê-lo fora de serviços de streaming populares como Spotify e Apple Music. A cantora britânica quebrou o recorde de mais unidades vendidas na semana de estreia, com 3,38 milhões, a marca pertencia ao grupo americano ‘N Sync.

Ainda assim, o sucesso da artista não impediu que os fãs debandassem para serviços de streaming, que registraram um crescimento de 92,8% na quantidade de músicas escutadas e vídeos assistidos (317 bilhões, no total) no ano passado.

Enquanto isso, quem sorri são as lojas e fábricas de vinis: em 2015, 11,9 milhões de discos foram vendidos, um crescimento de 29,8%, segundo a Nielsen. É o décimo ano consecutivo de aumentos nas vendas da mídia, com o rock a aparecer como principal gênero procurado, 68% das unidades.

Curiosamente, os dois vinis de rock mais vendidos do ano foram lançados há pelo menos 40 anos. 50 mil pessoas compraram “The dark side of the moon”, do Pink Floyd, em 2015, seguido por “Abbey Road”, dos Beatles, com 49,8 mil cópias.

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