A Academia BAI e a Griner, realizaram nesta terça-feira “08” de Março, pelas 15 horas, nas mediações do Morro Bento “Academia BAI”, um Workshop especial dedicado ao “Dia Internacional da Mulher” que assinalou-se no mesmo dia, e contou com a presença de Noelma Viegas D´Abreu.
A escritora e Psicóloga Noelma Viegas D´Abreu foi a responsavel por abrir o evento, onde aproveitou para apresentar o seu mais recente livro “Entre Sonhos e Delírios”, que relata a vida de milhares de mulheres do mundo a fora. Noelma, partilhou cada um dos momentos que teve ao escrever a obra, com palavras doces, engraçadas e ao mesmo tempo serias.
Após muitas risada e emoções, foi aberto o workshop com a profissional em Make-Up, Juddy da Conceição, que deu dicas as todas as mulheres, como se maquilhar e como tratar da pele todos os dias. Juddy não só deu dicas como também ensinou a escolher as marcas de produtos de beleza corretos para cada ocasiao.
Com a sala cheia, a Academia BAI fez um sorteio de 15 rifas com prémio magníficos, na qual foram em valores compras num supermercado da capital, tratamentos corporais e um cartão de um ano de maquilhagem com a 2D´s Make-up.
Nadine Veiga, uma das responsáveis pelo evento, sentiu-se muito prestigiada com a presença de todas e aproveitou para deixar uma mensagem de carinho para todas mulheres do mundo.
“Que sejam felizes, que continuem a lutar pelos seus direitos, que continuem a lutar para conseguirem ter lugar de destaque no nosso país e que sejam feliz” disse a empresária.
É de relembrar que o dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas, que na qual as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário. E não só como também elas chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
E assim todas as mulheres abriram uma manifestação que gerou uma total violência que acabou em tragédia, as mulheres foram todas trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Foi em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, onde ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem a todas mulheres que morreram no incendio da fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).