Greve dos professores pode impedir arranque do ano lectivo 2018


De acordo com a decisão tomada no  VI Conselho Nacional do Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), cujo o encerramento decorreu na cidade de Caxito,  caso as exigências feitas pelo sindicato sejam ignoradas, será convocada uma greve no início do próximo ano lectivo. A informação foi avançada pelo Jornal de Angola. 

De acordo com a fonte, as exigências feitas pelo Sindicato, centram-se  na inclusão da estrutura indiciária remunoratória na agenda do plano intercalar, a ser executado de Outubro de 2017 a Março de 2018, e a aprovação do novo estatuto da carreira docente dos professores não universitários. A greve abrangerá apenas os professores não universitários, bem como os estudantes do primeiro e segundo ciclo das instituições públicas.

Baseando-se no diploma que aprova a estrutura da carreira do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário e estabelece as normas relativas ao seu estatuto remuneratório, no seu Artigo 4.º que explica sobre a Carreira docente (um dos elementos exigidos pelos professores), esclarece que pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário constitui um corpo especial e integra-se numa carreira única com 10 escalões, considera-se escalão o módulo de tempo de serviço docente a que correspondem, na respectiva escala indiciária, posições salariais hierarquizadas e nível remuneratório cada uma das posições remuneratórias criadas no âmbito de um mesmo escalão, ou seja, defende que os salários devem ser pagos de acordo com o nível académico e anos de carreira que o professor ostenta (os tais ditos escalões).

ecorde-se que o mesmo sindicato, começou uma greve no mês de Abril, e mesmo com intervenção directa do Ministério da Educação, que veio ao público solicitar “ponderação à classe docente do país”, mas, nem com isso o SINPROF cedeu e parou com a  greve.

 

Por: Garcia Alberto.


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