Empresários angolanos vão construir complexo hospitalar com universidade em Luanda


Um grupo de empresários angolanos prevê investir mais de 100 milhões de euros na instalação, nos arredores de Luanda, de um complexo hospitalar que integrará ainda uma faculdade de medicina, gerando mais de 400 empregos directos.

Istock

Segundo o contrato de investimento entre o grupo Tchittue Living One Business e o Estado angolano, ao qual a Lusa teve hoje acesso, a Clínica de Medicina Primária Medi-One será implantada em Viana, arredores da capital, com a instalação de um complexo hospitalar constituído ainda por uma universidade, residências de apoio e laboratório de suplementos alimentares.

As obras arrancam em Setembro, numa área com cerca de 21 hectares, e prevêem igualmente a instalação de um centro de hemodiálise, criando 300 postos de trabalho directos para angolanos e 112 para trabalhadores estrangeiros.

O contrato com a Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), em representação do Estado, de 13 de julho, refere que o financiamento necessário para o empreendimento, avaliado em 120 milhões de dólares (mais de 103 milhões de euros), será garantido “com recurso a um empréstimo bancário externo”.

A obra deverá estar concluída no prazo de 18 meses e faça à dimensão do investimento, que “vai contribuir para o aumento da oferta no sector da saúde”, foram atribuídos aos promotores, um grupo que junta os empresários Juliana Avelino dos Santos, Madalena dos Santos Wala e José Chambula Tchitue, vários benefícios fiscais.

O grupo Tchittue Living One Busines vai, nomeadamente, beneficiar de uma redução em 45% no pagamento de impostos Industrial, sobre Aplicação de Capitais e de Sisa, por um período de seis anos.

Lusa


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