Financeira do Tribunal Supremo dada como foragida, afirma site


As autoridades judiciais angolanas notaram a possível fuga para Portugal da cidadã Irina Isabel Gomes Martins Apolinário, na tarde de segunda-feira, 10 de Abril. Irina está implicada no processo NUP 9240/2023 DNIAP, que investiga o Presidente do Tribunal Supremo nos crimes de peculato, enriquecimento sem causa e associação criminosa, afirma um órgão de comunicação nacional.

A Secretaria Geral do Tribunal Supremo, Irina Isabel Gomes Martins Apolinário, tinha as responsabilidades de controlar as finanças da instituição. Para além do Juíz Presidente Joel Leonardo, Irina Apolinário e outra funcionaria, Fátima Mendes Ferreira, eram as únicas pessoas que assinavam pelas contas do Tribunal Supremo.

Segundo o jornal Club K, Irina Apolinário era quem controlava a área financeira do Tribunal Supremo na altura em que Joel Leonardo realizou durante três meses, o “desvio” de 267 milhões de kwanzas das receitas do tesouro, e outras operações como a transferência de 122 milhões de kwanzas para empresas familiares.

A empresa de nome ULONGUIÇO controlada por Irina Apolinário, beneficiou de 16.944.000 milhões de kwanzas do Tribunal Supremo como pagamentos de alegados serviços de limpeza no Cofre Geral dos Tribunais (CGT). O CGT começou a funcionar em Fevereiro de 2022, mas antes desta data, aos 21 de Dezembro de 2021, a empresa de Irina já teria recebido o pagamento de 4.236.000.000 de Kwanzas, de trabalhos que nunca foram concretizados. Tudo isto consta na factura numero 22, recebido 0001.


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