O atacante brasileiro, Vinícius Júnior, de 22 anos, voltou a sofrer ataques racistas neste domingo, 22 de Maio, durante uma partida de futebol entre o Real Madrid e o Valência. O futebolista foi chamado de ‘macaco’ pelos adeptos da equipa adversária e O presidente Lula da Silva diz que vai notificar as autoridades espanholas e a La Liga.
Nos vídeos postos a circular nas redes sociais, é possível ver que os ataques começaram aos 27 minutos da segunda parte da partida, quando Vini Júnior alerta o árbitro sobre o sucedido, mas não tendo sucesso, instalou-se uma confusão que desencadeou na expulsão do brasileiro do campo. Vini Júnior pronunciou-se no seu perfil do Instagram, sublinhando que acções do género têm sendo recorrentes em Espanha e a La Liga tem sido conivente com o acto.
“Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi, hoje é dos racistas. Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui” escreveu.
A partir do Japão, o presidente Lula da Silva, abriu o seu discurso ao longo da Cúpula do G7 com uma mensagem de solidariedade ao camisa 20 do Real Madrid, e pediu que a Fifa, La Liga e Ligas de outros países, a tomarem ‘providências’ sobre o caso.
“Não é justo que um menino pobre que venceu na vida seja ofendido em cada estádio”, disse o Presidente…
Além do Presidente Lula da Silva, ministros, políticos, figuras públicas e colegas, prestaram solidariedade ao jogador nas redes sociais.
Por: Irinea Lukombo