A selecção angolana júnior feminina de andebol sagrou-se, este sábado, 26 de Fevereiro, campeã africana da categoria, ao vencer, em Conacry, a sua congénere do Egipto, por 18-17, na final do 28º campeonato, realizado na República da Guiné.
Angola começou com vantagem e chegou aos 2-0, mas deixou-se empatar aos seis minutos, a três golos. Desde aí o equilíbrio instalou-se. Angola comandava o marcador, mas sempre pela margem mínima. Ao intervalo, o placar era de números rasos, 9-8, para as angolanas.
No reatamento viu-se uma cópia da primeira parte, com a distribuição equitativa das oportunidades concretizadas. Angola conseguiu mais que a margem mínima aos 50 minutos, 16-14, mas ficou mais de cinco minutos sem marcar, tempo que foi mal aproveitado pelas egípcias que apenas chegaram ao empate, 16-16.
“Fomos a equipa mais regular e merecemos ganhar. Este título representa a vitalidade do nosso andebol feminino. Estamos a fazer tudo para mantermos a hegemonia continental”, disse ao Jornal de Angola, o presidente da Federação Angolana de Andebol, José do Amaral.
José Terça Chuma, seleccionador nacional, foi coadjuvado por Inácio Alexandrino, Imaculada Vilolo e Miguel Adão.
Angola jogou o Africano com Domingas Pangu, Cristina Miguel, Marcela Tati, Mbongo Masseu, Márcia Manuel, Lourdes Pedro, Regina Marcos, Roberta Lopes, Dolores do Rosário, Ruth Salgado, Elisandra Guilhermina, Stélvia Pascoal, Bernadeth Belo, Liliana Mário, Donana Epalanga e Tayane Castro.
Perdida a possibilidade de revalidar o título, depois da derrota às mãos de Angola, na meia-final, a Tunísia superou a Guiné, no jogo de atribuição do terceiro lugar. A contrapor o favoritismo caseiro das guineenses que as tinham superado na primeira fase, venceram, por 30-27, e assenhoraram-se do último lugar do pódio. O resultado deixa as guineenses com a consolação de se terem apurado para o Mundial da Eslovénia, em Junho.
Na partida pelo quinto lugar a Argélia surpreendeu, por 26-25, a Nigéria. No jogo pela fuga ao último lugar o Burkina Faso foi mais forte que a Zâmbia. Para mostrar a sua maior pujança as atletas do antigo Alto Volta venceram por 34-17.