O novo seleccionador nacional de futebol, Romeu Filemon, afirmou nesta terça-feira durante a apresentação que não vai fazer magia, mas sim trabalhar para criar um grupo coeso de jogadores para os compromissos que se avizinham.
Falando em conferência de imprensa, o técnico prometeu empenho no melhoramento do futebol nacional, particularmente na constituição de uma selecção forte. Destacou a necessidade de contar com apoio da imprensa e de todas as instituições ligadas à modalidade.
Referiu que a equipa técnica está preparada para o desafio de orientar os Palancas Negras, sabendo que será necessário muito sacrifício para alcançar os objectivos, como a presença no próximo CAN, Taça Cosafa e criar condições para regressar ao mundial da Rússia em 2018.
“Temos uma ideia do que pretendemos, por isso temos que arregaçar já as mangas e colocar mãos à obra”, disse o seleccionador citado pela Angop.
Com 49 anos de idade, Romeu Filemon já passou por clubes como académicas do Lobito e do Soyo, Sonangol do Namibe, 1º de Agosto, Santos FC e Benfica de Luanda, além das selecções nacionais de sub-20 e honras, sendo nesta última na condição de interino.
Falando após apresentação como substituto do uruguaio Gustavo Ferrin, Filemon mostrou-se despreocupado quanto a proximidade da data da sua estreia enquanto seleccionador principal, acrescentando que ainda há tempo.
O jogo Angola/Moçambique não tem ainda local definido, mas o presidente da FAF, Pedro Neto, defendeu a sua realização em solo moçambicano.
O técnico, contratado para um período de dois anos, terá depois de preparar o combinado nacional para outro confronto amistoso, dia 30 de Maio, na Áustria, diante do Irão.
Entretanto, o primeiro compromisso oficial dos “Palancas Negras”, acontece apenas entre 5 de Setembro e 19 de Novembro quando Angola participar na fase de grupos das qualificativas ao Campeonato Africano das Nações de 2015, no reino de Marrocos.
Por decisão da Confederação Africana de Futebol (CAF), os Palancas Negras estão isentos das preliminares, entre Maio e Agosto, por força do seu posicionamento no ranking continental.