Reedição do duelo de 2014 na final da Liga dos Campeões


Final exclusivamente espanhola na Liga dos Campeões. Outra vez. Depois do Real Madrid-Atlético Madrid de 2013-14, no Estádio da Luz, é a vez de o Estádio de San Siro, em Milão, receber os mesmos protagonistas, no dia 28. Tudo porque a equipa treinada por Zinedine Zidane conseguiu bater o Manchester City (1-0) numa meia-final com apenas um golo para contabilizar no conjunto das duas mãos.

bale liga

Cristiano Ronaldo regressou ao “onze” do Real Madrid, mas desta vez para ocupar uma posição mais central no ataque, cujo tridente ficou completo com Jesé e Gareth Bale. Atrás, Modric e Kroos limpavam o meio-campo defensivo e o croata, sobretudo ele, servia de elo de ligação com o ataque – Isco foi sempre o elemento mais lento e previsível deste sexteto.

Com as equipas muito fechadas nos instantes iniciais, os ‘merengues’ foram conseguindo aos poucos tomar conta da partida e foi o próprio Ronaldo a dar o mote aos companheiros, depois de tentar visar a baliza do City, logo aos 14 minutos. Contudo, neste início de jogo, a equipa orientada por Zinedine Zidane apresentava algumas dificuldades em sair em ataque organizado.

Acabou por ser Gareth Bale (aos 20’), num lance em que o galês parecia querer cruzar a bola, a desfazer o 0-0 que se mantinha desde a 1.ª mão. A UEFA acabou por atribuir o golo a Fernando, uma vez que a bola ainda toca no médio do City, antes de ultrapassar a linha de golo.

Já a vencer, o Real Madrid foi controlando o ritmo de jogo. O Manchester City colocava poucos homens no ataque e tentava, essencialmente, causar perigo através de ataques rápidos. Mas apesar da pouca propensão ofensiva, Fernandinho, perto do intervalo, podia ter feito o empate, mas o poste negou o golo ao médio brasileiro.

Na segunda parte, o Real Madrid entrou endiabrado: Primeiro, Jesé tentou visar a baliza de Hart, depois foi Modric a desperdiçar de forma incrível, depois de só ter pela frente o guarda-redes do City, e também Ronaldo tentou fazer o gosto ao pé. Apesar do ‘sufoco’, o 1-0 ia-se mantendo para felicidade da formação inglesa, que se limitava a ver jogar.

As oportunidades iam-se sucedendo para o Real Madrid e a verdade é que os ‘citizens’ mostravam muito poucos argumentos para querer continuar a fazer história na Liga dos Campeões, porque recorde-se, esta foi a primeira meia-final da história do Manchester City na Liga dos Campeões.

Apesar do domínio espanhol, o Real Madrid não conseguiu chegar ao segundo golo e teve de sofrer até ao apito final. Cristiano Ronaldo e companhia reeditam a final de Lisboa, em 2014, onde defrontaram o Atlético Madrid. Se o desfecho for idêntico, os ‘merengues’ estão a um ‘pequeno passo’ de conquistar o 11.º troféu na Liga dos Campeões.

Como o Real acabou por se apurar para a final marcando apenas um golo, o tento de Gareth Bale (atribuído a Fernando), acaba por ser o momento do encontro. Contudo, destacamos as várias oportunidades desperdiçadas pela formação orientada por Zidane, que podia ter dilatado a vantagem por diversas vezes.


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