Apesar de a província ser banhada pelo Oceano Atlântico e ter praias atraentes, a espécie que só existe no deserto do Namibe vai atrair os turistas e as delegações que se instalarem na cidade que na era colonial se chamou Moçâmedes.
A cidade do Namibe, pela sua calma, atrai qualquer turista nacional ou estrangeiro, apesar de o aeroporto estar em reabilitação.
Manuel José, empresário, disse a O PAÍS que está no Namibe para investir no ramo da restauração.
O cidadão de nacionalidade portuguesa afirmou que com o surgimento de mais serviços, a província vai abrir-se para o turismo internacional. Manuel José fez saber que as potencialidades turísticas do Namibe atrai qualquer pessoa. “O deserto e a Welwitschia têm sido o cartão de visita da província”, reconheceu.
A organização do Mundial de Hóquei em Patins vai, no ramo hoteleiro, estimular os investidores privados na província.
A cidade vai contar com hotéis de raiz e restaurantes. As unidades hoteleiras vão ser inauguradas em Julho próximo.
Nos restaurantes, os preços são quase que unificados. Uma refeição completa custa 1500 a 2000 Kwanzas, ao contrário do que acontece em Luanda.
A província está franco crescimento, sendo que o surgimento dessas unidades aumenta o número de quartos no perímetro urbano.
O gerente do Hotel Chic Chic, António Franco, disse a O PAÍS que recebem muitos turistas nacionais e estrangeiros.
O responsável assegurou que várias equipas do Girabola já se hospedaram no Chic Chic.
“O nosso hotel tem todos os serviços, com isso, pretendemos aumentar mais pessoal para suportar a demanda”, afirmou o gerente.
O hotel de quatro estrelas localizado no centro da cidade tem 77 quartos, 54 trabalhadores.
Uma diária, num quarto “single” com pequeno almoço, custa 25 mil Kwanzas.
O Hotel AAA e o lodge Fertur vão dar resposta aos clubes e as delegações que escalarem a província do Namibe.
A cidade do Namibe conta também com algumas pensões. Os preços vão dos cinco aos 15 mil kwanzas.
Fonte: Opais