A classificação já estava praticamente garantida. Com o 6 a 1 em Gelsenkirchen, o Real Madrid poderia perder por até cinco gols de diferença. Por conta disso, Carlo Ancelotti escalou uma equipe mista, mas por via das dúvidas não sacou a sua principal estrela: o português Cristiano Ronaldo.
O jogo de Gelsenkirchen há duas semanas deixou pouca margem para dúvida. A vitória do Real Madrid por 6-1 sobre o Schalke 04 dava espaço de manobra suficiente para Carlo Ancelotti fazer gestão a pensar no clássico do próximo domingo com o Barcelona e o italiano fez descansar quase todos os seus titulares.
Nesta terça-feira, no jogo da segunda mão no Santiago Bernabéu, o Real Madrid não deslumbrou, mas também não comprometeu e, depois da goleada, teve uma vitória menos exuberante (3-1), com dois dos golos “merengue” a serem marcados por um dos titulares que Ancelotti não poupou, Cristiano Ronaldo e selou a classificação às quartas de final da Liga dos Campeões. Morata completou o placar, e Hoogland descontou para os alemães.
Com os gols marcados nesta terça-feira, Cristiano Ronaldo chegou aos 13 na Liga dos Campeões, três a mais do que Zlatan Ibrahimovic, do Paris Saint-Germain, e cinco à frente de Lionel Messi, do Barcelona. Além disso, CR7 está a dois de ser o maior artilheiro em uma edição de Liga dos Campeões. O recorde actual pertence ao camisa 10 do Barcelona (14 em 2011-12) e a Altafini Mazzola, que actuou no Milan de 1958 a 1965. Os dois balançaram a rede em 14 oportunidades, e vai em bom ritmo para apanhar Raúl Gonzalez, antiga glória do Real, como o melhor marcador em competições europeias. Raúl, que já não voltará a jogar na Europa, terminou nos 71, Ronaldo vai nos 63, mas ainda tem Messi (67) à sua frente.
O sorteio para definir as chaves das quartas de final da Liga dos Campeões será na próxima sexta-feira.
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