Palancas Negras goleiam R.Centro-Africana (4-0) com “brilharete” do miúdo Gelson


A selecção nacional de futebol goleou hoje, sábado, no Lubango, província da Huíla, a sua congénere da República Centro-Africana por expressivos 4-0, com dois golos do estreante Gelson, um de Dolly Menga e outro ao cair do pano por Gilberto, em jogo da primeira jornada do grupo B qualificativo ao CAN2017, no Gabão.

Palancas Negras

O baptismo de Gelson, pelos colegas, antes mesmo do apito inicial, pressagiava uma exibição brutal do “miúdo” e fê-lo com perfeição.

O Estádio da Tundava esteve cheio, um verdadeiro inferno para os centro-africanos e aproveitando disso a equipa entrou a pressionar, a procura de um golo madrugador, com Ary Papel e Gelson, os principais protagonistas.

Ary Papel teve aos três minutos nos pés a oportunidade de assistir dois jogadores, mas individualizou a jogada e permitiu a defesa do guarda-redes adversário.

A partir daí as jogadas não saiam a preceito, muitas percas de bola e maus passes, sobretudo de Dário e Gilberto, o nervosismo apoderou-se do grupo e o adversário foi chegando à baliza de Landu.

Ary Papel volta estar em acção e assiste Gelson aos nove minutos, mas este rematou ao lado. Aos dez minutos o mesmo Ary Pepel rematou à figura.

O primeiro remate da RCA surge aos 16 minutos, mas Landu esteve à altura. Nesta fase o público já não gritava.

Aos 17, Dolly Menga foi carregado na área, mas o árbitro se fez rogado. O mesmo Dolly Menga serve Gelson aos 19 minutos, mas este deixa a bola escapar. Outras oportunidades foram surgindo, mas só aos 35 minutos Gelson deixou o estádio em erupção, tirando um defesa da frente e com o pé direito marcou o tão esperado golo.

Aos 45 minutos, Ary Papel recebe um presente de Gelson e quando se preparava para rematar escorregou e perdeu a oportunidade de visar à baliza adversária. Até ao intervalo nada mais se registou.

A segunda parte começou com uma alteração, Romeu Filemon retira de campo o irreverente Ary Papel e para o seu lugar entrou Job, dando maior velocidade e eficácia ao ataque da selecção.

Aos 54 minutos, Dolly Menga assiste Gelson e na área um contrário trava a bola com a mão e o árbitro assinalou penalte. Dolly Menga converte com eficácia, aos 55 minutos.

Aos 63 minutos, num passe de Dolly Menga, o “puto” Gelson voltaria a fazer das suas, num golo de se tirar o chapéu, livrou-se de todos os adversários e a meia-altura marcou, desta feita com o pé esquerdo.

Angola podia ampliar por Amaro aos 65, mas falhou. O ataque carburava e a festa continuava no “estádio da sorte”.

Landu ainda evitou aos 89 o golo dos centro-africanos. Ao cair do pano novo penalte sobre Job, que recebeu um passe de Gelson. Teve a competência de converter o capitão Gilberto.

Em quatro jogos no estádio da Tundavala, a equipa venceu três, é mesmo um estádio da sorte para os Palancas Negras, que hoje foram mesmo gigantes.

AR/Angop


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