Oliveira Gonçalves admite regressar


Há muito que se levantaram os rumores. Nos últimos dias tornou-se cada vez mais forte a ideia de que Luís Oliveira Gonçalves regressará em breve ao cargo de selecionador de Angola. 

 O treinador que em 2006 levou os Palancas Negras ao Campeonato do Mundo não fecha a porta a essa possibilidade, refere que nunca diria não à Pátria, mas deixa claro que não foi convidado pela FAF e que por uma questão de ética não iniciaria qualquer negociação porque Gustavo Ferrín está em funções e tem mais alguns meses de contrato. Diz até que por uma questão de credibilidade os vínculos dos diversos treinadores com a federação terão de começar a ser cumpridos.

Vai daí que não seja ainda certo que Oliveira Gonçalves assine em breve com a Federação Angolana de Futebol: «Não, neste momento não posso dizer que tenha algum acordo com a FAF. Não posso ignorar que tem havido muita pressão da comunicação social, que tenho sido pressionado por muita gente do futebol e mesmo da estrutura política. Mas não, não podemos dizer que Oliveira Gonçalves será o próximo selecionador de Angola.»

A BOLA sabe que houve uma longa conversa entre Pedro Neto e Oliveira Gonçalves quando começou a crescer a contestação a Gustavo Ferrín. O treinador não esconde que esse encontro foi uma realidade, mas garante que o motivo do encontro não foi o falado convite da FAF para que seja o futuro selecionador.

«Não precisamos estar com mistérios. É uma realidade que nos encontrámos e que falámos longamente sobre o atual estado do futebol angolano. Entendi aquela conversa com Pedro Neto como sendo o presidente a querer escutar um consultor para perceber o que deve ser feito nesta altura. Disse-lhe o que acho que é importante, apenas isso», afirmou.
Natural insistência do jornalista… Em momento algum se manifestou o interesse de ver Oliveira Gonçalves regressar aos Palancas Negras? O professor que fez história no futebol angolano diz que pode muito bem haver várias interpretações, mas destaca outros valores que não quer trair e nunca traiu:

«Posso ter lido nas entrelinhas que poderá haver o interesse de muita gente no meu regresso, mas nesta fase é importante salientar que Angola tem um selecionador em funções e por isso não seria ético da minha parte estar a negociar qualquer contrato para o substituir. Nunca faria tal coisa e por isso destaco que não poderemos estar a considerar que nos próximos tempos estarei de novo no cargo de selecionador.»

Fonte: Abola

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