Depois do arranque a 20 de Novembro, com bastantes surpresas, drama, jogos de sonho e muitas desilusões, chegou a fase decisiva com o advento dos quartos-de-final, do Mundial de Futebol FIFA Qatar2022 nesta sexta-feira, 09 de Dezembro, começa com quatro das oito melhores equipas do torneio em acção.
Nesta fase, apenas os Países Baixos e a Inglaterra ainda não perderam, todos os outros já sentiram o sabor amargo da derrota nesta competição. Os resultados negativos não alteraram grande coisa, mas deixaram um sério aviso sobre a qualidade da competição e a forma como os adversários, tidos como mais fracos, estão a encarar a competição.
Dos oito em competição, a grande surpresa será a presença de Marrocos, após ter vencido o seu grupo, a frente de seleções como Bélgica e Croácia, e de ter surpreendido a poderosa Espanha no desempate aos pênaltis. Os Leões do Atlas têm apenas um golo sofrido, até ao momento, depois de 4 jogos na competição (três jogos da fase de grupos e 1 dos oitavos). Têm sido uma muralha, granjeando grande prestígio internacional.
Portugal entra como favorito, depois da imponente exibição diante da Suíça, a selecção portuguesa vive o melhor momento na competição, está altamente motivada e vê uma porta no adversário para as meias-finais… contudo, como o jogo só termina com o apito final, Fernando Santos terá que contar com toda a ‘pinta’ de Gonçalo Ramos e companhia, para ultrapassar os marroquinos.
No grupo dos favoritos, alguém terá que ficar pelo caminho, até porque jogam entre si. Falamos do Inglaterra – França. Os ingleses estão motivamos depois do ‘statement’ diante do Senegal, onde o meio-campo comandado por Jordan Henderson e cadenciado por Jude Bellingham despedaçaram o representante africano por expressivos 3-0.
Os argentinos, medem forças com a selecção dos Países Baixos. Se de um lado temos um ataque comandado pelo astro Leonel Messi, do outro, é o comandante da defesa que impera, o gigante Virgil Van Dijk. Não será a primeira vez que as duas selecções de defrontam, conhecem-se de outros ‘carnavais’, contudo, neste Mundial, a Argentina parece ter algum ascendente ofensivo sobre a ‘laranja’, mas nada impede que uma nova surpresa não possa ocorrer tendo em conta a imprevisibilidade do jogo dos Países Baixos.
Croácia e Brasil são parecidos, são irmãos no futebol, as duas selecções são tacticamente disciplinados, tecnicamente evoluídos e vivem igualmente da magia singular dos seus principais jogadores. No Brasil, Neymar Júnior comanda o jogo com todo o seu improviso, é escoltado pelo comandante Casimiro e tem dois ‘capitães’ na defesa Thiago Silva e Marquinhos. No ataque brasileiro, Richarlison, Vinicius e Raphinha não dão tempo para ninguém.
Já no lado da Croácia, o inevitável Luka Modric gere o jogo e a sua veterana com bastante mestria… parece ter dois motores no corpo, um para a inteligência e outro ao serviço que desgaste físico. O homem está em todas, é um líder e não deixa os seus caírem. A defesa é comandada pelo, também veterano, Dejan Lovren e no ataque Ivan Perisic e Andrej Kramaric são as grandes armas.
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