Morreu aos 68 anos, Johan Cruyff um dos maiores do futebol


O futebol perdeu um de seus grandes ícones nesta quinta-feira. Johan Cruyff, considerado o líder do chamado Carrossel Holandês da década de 1970 e um dos maiores ídolos da história do Barcelona, morreu aos 68 anos, depois de lutar contra um câncer no pulmão.

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Foi uma das maiores figuras do futebol mundial, como jogador e treinador. O holandês Johan Cruyff morreu nesta quinta-feira aos 68 anos, anunciou o seu site oficial.

– Em 24 de março, Johan Cruyff morreu pacificamente em Barcelona, rodeado por sua família, após um dura batalha contra o câncer. É com grande tristeza que pedimos respeito à privacidade da família durante seu período de luto – diz comunicado divulgado pelo site oficial do ex-jogador

Johan Cruyff tinha cancro do pulmão desde o ano passado e chegou a protagonizar uma campanha contra o tabaco cujo lema era: “Na minha vida tive dois grandes vícios: fumar e jogar futebol. O futebol deu-me quase tudo na vida, ao contrário, fumar quase a tirou.”

Cruyff é considerado um dos maiores futebolistas da história, ao lado de nomes como Pelé, Maradona, Di Stefano, Puskas ou Eusébio, e o seu nome ficou para sempre associado ao “Futebol total”, o estilo de jogo da selecção holandesa de que hoje o Barcelona é o melhor exemplo.

“Perdi um amigo. O mundo perdeu um grande senhor. Admirava-o muito. Era um jogador de excepção. Foi o melhor jogador de todos os tempos”,reagiu o ex-jogador francês Michel Platini, que até há pouco tempo presidiu à UEFA e que foi suspenso do cargo por seis anos.

Como jogador, Cruyff destacou-se ao serviço do Ajax e da selecção holandesa, tendo alinhado também pelo Barcelona e Levante, além dos norte-americanos LA Aztecs e Washington Diplomats.

Cruyff ganhou a Bola de Ouro por três vezes (1971, 1973, 1974), como prémio por um período em que ajudou o Ajax a conquistar a Taça dos Campeões Europeus em três ocasiões seguidas (1971, 1972 e 1973).

Com o número 14 nas costas, o franzino holandês encantou a Europa e ganhou a aura de revolucionário, ajudando a construir a fama da “Laranja Mecânica”, a icónica selecção holandesa que chegou à final do Mundial de 1974.


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