A Uefa anunciou nesta sexta-feira (14) de Fevereiro, que o Manchester City está banido por dois anos de todas competições europeias de clubes. A confederação divulgou um comunicado alegando que a decisão foi tomada pelo Organismo de Controle Financeiro (CFCB), que também impôs uma multa de € 30 milhões ao clube inglês por cometer sérias violações e também não cooperar com a investigação.
O City foi considerado culpado por ter inflaccionado de forma falsa os valores de seus patrocínios, no período entre 2012 e 2016, apresentados à Uefa em um processo aberto depois de documentos vazados pela revista alemã “Der Spiegel”, em novembro de 2018. A punição deve ser cumprida nas temporadas 2020/21 e 2021/22. Portanto, a equipe, que está nas oitavas de final da atual edição, segue na competição da actual temporada.
Os emails vazados mostravam que o proprietário do City, Sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan, da família que governa Abu Dhabi, estava a financiar o patrocínio anual de 67,5 milhões de libras da camisa, estádio e as divisões de base através da Etihad Airways, companhia aérea de seu país.
A Câmara Adjudicatória também constatou que, em violação dos regulamentos, o Clube não cooperou na investigação deste caso pelo CFCB.
O clube ainda pode recorer da decisão ao Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS).
Actual segundo colocado do Campeonato Inglês, o Manchester City está na zona de classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões. Com a decisão da Uefa, a tendência é que o quinto colocado da Premier League passe a fazer parte do grupo de classificados – posição ocupada hoje pelo Sheffield United.