Joseph Blatter insiste na comparação “Ronaldo continua a ser um comandante”


Presidente da FIFA falou à saída de uma audiência com o Papa Francisco.

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Apesar de ter pedido desculpa a Cristiano Ronaldo pela descrição que fez do português numa palestra na Universidade de Oxford, imitando um comandante, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, insistiu na ideia.

“Para mim [Cristiano Ronaldo] continua a ser um jogador excecional e um comandante extraordinário no campo. Agora, cada um de nós tem um favorito no nosso coração”, referiu o suíço, sobre a corrida à Bola de Ouro, após uma audiência com o Papa Francisco.

Após o incidente em que imitou os gestos de Cristiano Ronaldo, e face a críticas de vários quadrantes, o presidente da FIFA emitiu um pedido de desculpas público ao jogador português.

Blatter procurou ainda afastar as críticas quanto à escolha do Qatar para anfitrião do Mundial de 2022, na sequência de um relatório da Amnistia Internacional que indica que os trabalhadores envolvidos nas obras dos estádios daquele país são “tratados como animais”.

O presidente da FIFA afirmou que empresas europeias, bem como a França e a Alemanha, fizeram pressão sobre a FIFA para que escolhesse o Qatar, por “interesse económico”.

“Os europeus estão descontentes, mas foi a pressão de países europeus que levou o Mundial ao Qatar, devido aos interesses económicos. (…) Dois dos países que fizeram pressão foram a France e a Alemanha… os políticos e os chefes de Estado desses países devem dizer o que pensam sobre a situação. Não pode ficar tudo nos ombros da FIFA”, disse.

Blatter, que disse que a FIFA considera “deplorável” a situação laboral no Qatar, acrescentou que “as grandes empresas a trabalhar lá são europeias, na sua maioria” e que os empreiteiros “são responsáveis” pelos trabalhadores.


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