Segundo a revista alemã “Der Spiegel”, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse a representantes da Federação da Noruega de futebol, durante jantar no dia 13 de outubro, que “o Mundial de 2022 não será no Qatar”.
Ainda de acordo com a reportagem, o dirigente teria chamado os árabes de arrogantes e dito que “pensam que podem conseguir tudo com seu dinheiro”. A revista informa também que Blatter teria criticado os xeques do Qatar por um suposto apoio a milícias terroristas do EI, o Estado Islâmico. As informações, garante a “Der Spiegel”, são de “fontes importantes”.
A Fifa desmentiu prontamente todas as revelações da reportagem. Um porta-voz da entidade declarou que “nem remotamente” Blatter relacionou o Qatar com o EI. A “Der Spiegel”, por sua vez, rebateu que a Fifa estaria obrigada, “por motivos jurídicos” a responder dessa forma.
O site espanhol “Mundo Deportivo”, ao reproduzir a reportagem da revista alemã, lembra que Blatter votou a favor da candidatura dos Estados Unidos em 2010, ocasião em que foi escolhida a sede da Copa de 2022, com vitória do Qatar por 14 votos a 8.
Alterar o local de uma Copa do Mundo é uma decisão que não cabe exclusivamente ao presidente da Fifa. A mudança só pode acontecer por decisão do Comitê Executivo da entidade, e exclusivamente em caso de motivo considerado grave.
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