Uma unidade de combate ao branqueamento de capitais da Guardia Civil espanhola está a investigar cinco transferências bancárias, de cerca de um milhão de euros, provenientes da organização de jogos de solidariedade com a participação futebolista Lionel Messi.
De acordo com o diário espanhol “El País”, em causa estão transferências relacionadas com jogos de “Messi e os seus amigos contra o resto do mundo”, realizados no México, na Colômbia, no Peru e nos Estados Unidos, em 2012 e 2013, cujos montantes acabaram numa sociedade radicada no paraíso fiscal de Curaçao [nas Antilhas Holandesas]. Tanto Messi como os jogadores do Barcelona que o acompanharam em algumas dessas partidas como Daniel Alves, Mascherano e José Manuel Pinto, negaram à polícia que receberam cachê para participar dessas partidas. Mas admitiram que foram pagos os deslocamentos e a hospedagem.
A reportagem destaca que as fundações que receberiam as verbas das partidas denunciaram que o dinheiro nunca foi recebido. A longa matéria informa ainda que o caso não tem relação com o que Messi se envolveu na Espanha no passado, quando o argentino foi acusado de evasão fiscal por não declarar seus direitos de imagem.
As autoridades iniciaram diligências devido a presumíveis delitos de branqueamento de capitais e fraude fiscal.
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