O camaronês Albert Ebossé morreu em campo, num jogo do campeonato argelino. O jogador de 25 anos, que até tinha marcado um golo durante a partida, foi atingido por um objeto lançado da bancada e sofreu um traumatismo craniano que se revelou fatal.
Albert Ebossé morreu no passado sábado, na sequência dos ferimentos provocados por um projétil lançado das bancadas após um jogo do campeonato argelino.
Depois de terminado o encontro entre o anfitrião JS Kabylie, clube de Ebosse, e o USM Alger, da segunda jornada do campeonato, os adeptos do clube da casa, que perdeu por 2-1, começaram a arremessar objetos para o relvado.
Nessas manifestações de desagrado, um projétil acabou por atingir Ebosse, que foi imediatamente transportado para o hospital de Tizi Ouzou, a cerca de 110 quilómetros da capital Argel, onde viria a falecer.
O presidente da Liga decidiu encerrar o estádio Tizi-Ouzou até que sejam apuradas as circunstâncias do incidente que custou a vida ao jogador.
Um outro comunicado do clube dá conta de que o Ministério do Interior mandou abrir uma investigação às circunstâncias da morte de Ebossé.
O presidente da Confederação Africana de Futebol espera “sanções exemplares” aos autores da morte do avançado camaronês atingido por um projétil lançado das bancadas.
“Os meus pensamentos estão com a família e os amigos deste jovem, que partiu para o estrangeiro para prosseguir a sua paixão pelo futebol. Espero sanções exemplares contra este ato de violência muito grave”, escreveu Issa Hayatou em comunicado.
Para o presidente da CAF “a violência não tem lugar no futebol africano e no desporto em geral”.
“O futebol africano não pode servir de instrumento ao vandalismo”, concluiu.