O jogador de futebol Adriano, atualmente sem clube, foi denunciado na última terça-feira pelo Ministério Público estadual por tráfico de drogas e associação ao tráfico. A informação fui publicada pelo site da ESPN Brasil. A pena para o primeiro crime é de até 15 anos de prisão; para o segundo, é de dez anos.
De acordo com o Globo, o caso agora está nas mãos da 29ª Vara Criminal do Rio, que vai decidir se acata ou não a denúncia feita pela 1ª Central de Inquéritos do MP. Embora não peça a prisão do atacante, o promotor solicita que seu passaporte seja recolhido, pela “possibilidade de fuga do jogador”, por ser “pessoa com elevados recursos financeiros”. Recentemente, Adriano viajou para a França e está praticamente acertado com o Le Havre, clube da segunda divisão local.
O pedido do MP-RJ foi feito com base em investigação que mostrou que o atacante comprou uma moto no nome de Marlene Pereira de Souza, mãe de Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, chefe do tráfico na Chatuba, no Complexo do Alemão. A denúncia afirma que Adriano, ao lado de um amigo, “consentiu que outrem utilizasse de bem de que tinham propriedade e posse, para o tráfico ilícito de drogas”.
Em setembro de 2009, Adriano fez um registro, na Delegacia de Roubos e Furtos, de apropriação indébita. No depoimento, ele disse que comprara duas motos, sendo uma para ele e outra para um amigo que identificou só como Marquinho. O atacante foi para a Europa e teria deixado as motos com o amigo. Na volta, disse que teria telefonado para Marquinho, mas que não conseguira pegar a sua moto de volta.