FAF suspende Horácio Mosquito por denuncia de corrupção


Horácio Mosquito, presidente de direcção do Recreativo da Caála, foi suspenso por 30 dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (CDFAF) devido a declarações à imprensa há cerca de duas semanas, no Lobito, após o desafio com a Académica local, no estádio do Buraco, a contar para a 14ª jornada do Girabola.

O comunicado oficial da Federação Angolana de Futebol (FAF) refere que Horácio Mosquito já foi notificado pelo Conselho de Disciplina da FAF para responder a  processo disciplinar.

Refira-se que a partida à qual reporta o castigo federativo aconteceu na 14ª e penúltima jornada da primeira volta do Girabola, no dia 24 de Maio passado, no qual a Académica do Lobito venceu por 1-0 o Recreativo da Caála, com golo de Jacek Magdziński aos 55 minutos de jogo.

Na passada terça-feira, dia 2 do corrente, Horácio Mosquito promoveu uma conferência de imprensa, onde, a título de cidadão, denunciou supostas práticas de corrupção no futebol angolano, e indicando que as mesmas denúncias foram entregues à Procuradoria Geral da República (PGR), seguindo cartas para outras instituições como a Presidência da República e Federação.

Também foram suspensos recentemente técnicos de outros clubes por razões semelhantes, como Ekrem Asma, da Académica do Lobito, com 15 dias de suspensão devido a declarações no final do jogo em Calulo com o Recreativo do Libolo, no qual a sua equipa perdeu por 1-0 fruto de uma grande penalidade “fantasma” assinalada pelo árbitro da partida Abel Banda. Já Ivo Traça, técnico do Desportivo da Huíla, foi também notificado por declarações semelhantes após a partida da 15ª jornada do Girabola em Saurimo frente ao Progresso da Lunda Sul.

Todos estes casos dizem respeito a declarações de agentes indignados pela actuação das equipas de arbitragem nos seus respectivos jogos. Não é, no entanto, do nosso conhecimento, se os juízes em causa foram ou serão castigados pelas alegadas más actuações.

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