“Danny da Costa” pondera pedir nacionalidade angolana para jogar pelos Palancas


É a vontade do pai, Francisco da Costa, e o cenário não desagrada ao lateral-direito, de 19 anos, que o Bayer Leverkusen cedeu por duas épocas ao Ingolstad 02 (2.ª divisão alemã), onde cumpriu 28 jogos, 27 dos quais a titular, na temporada que findou. Danny Vieira da Costa, filho de pais angolanos e com nacionalidade germânica, formado nas escolas do clube da Bayer, disse a A BOLA «encarar seriamente» a possibilidade de adquirir, também, a nacionalidade angolana, e poder ser mais uma opção para os Palancas.

Foto:AP
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“Jogo pelos sub-20 da Alemanha, tal como sucedeu com o Nando Rafael, mas se houver um convite da federação angolana, estou disposto a analisar. Se não jogar pela principal seleção da Alemanha, porque não Angola?”, disse-nos o jogador, de visita a Luanda.

“Sempre quis conhecer a terra do meu pai. Com o ambiente e alegria que estou a sentir aqui pelo futebol, quem sabe”, disse Danny da Costa, que já desperta a cobiça de emblemas europeus, com o clube-mãe a desejar o regresso a Leverkusen já em 2013/14. Sexta-feira, o internacional jovem germânico que poderá ser mais uma arma para Gustavo Ferrín viaja para o Huambo e Lubango, onde irá analisar a possibilidade de apostar num projeto consagrado à formação de jovens futebolistas.

“Estou de férias e deixo o meu futuro nas mãos do meu empresário”, acresentou. O seu agente, Xavier Cassoma, já foi responsável por ter incentivado outros filhos de angolanos da diáspora – como Nando Rafael, Dominique Kivyvu Guilherme Afonso ou Genserix Kussunga – a jogarem por Angola. Danny pode bem ser o próximo.


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